Eduardo Marques

Cristóvão Tormin (PSD) conseguiu, nesta segunda-feira (19), reassumir a chefia da Prefeitura de Luziânia, de onde estava afastado desde fevereiro deste ano. Ele foi denunciado  pelo crime de importunação sexual de uma servidora do município. As primeiras denúncias chegaram ao Ministério Público do Estado de Goiás em novembro de 2019 e o crime contra a servidora seria apenas a primeira denúncia.

Não houve absolvição ou nenhum outro tipo de decisão favorável ao prefeito; apenas a extinção de um prazo. Portanto, os processos contra ele mantêm suas tramitações normais, inclusive aquele que bloqueou mais de R$ 3,3 milhões em bens do prefeito. 

Segundo as investigações, há processos ainda motivados por suspeitas de nepotismo, corrupção e pela contratação de 130 servidores temporários para a Educação sem que houvesse processo seletivo simplificado ou lei municipal que justificasse tal ato, o que levou as autoridades a crerem que são funcionários fantasmas. O mesmo teria ocorrido com a contratação de 221 garis. 

Publicamente – como se viu nesta segunda, em um pronunciamento feito pelo prefeito – ela apoia a recondução dele ao cargo, e por dois motivos: não quer que ele atrapalhe sua campanha à reeleição e, caso Edna ganhe, Cristóvão terá forte influência na prefeitura, indicando secretários e cargos comissionados.