Jyeniffer
Taveira

O Juizado da Infância e
Juventude da Comarca de Luziânia realizará nesta terça-feira (10) uma audiência
que irá decidir o futuro de uma criança de um ano. A pequena foi entregue na
Casa de Passagem e Serviço de Acolhimento Proteger é Possível em julho.

O caso chama atenção, pois
além do período delicado causado pela pandemia do Covid-19, a criança precisa
de cuidados específicos de saúde já que possui má formação de membros, hidrocefalia
e lábio leporino.

De acordo com a advogada, Gisele
de Souza Cruz, a adoção é um processo complexo, “Adotar uma criança com algum
tipo de deficiência, é uma questão que vai além do amor, é ver concretizadas as
políticas de inclusão e ver seus direitos assegurados.”, pontua ela em artigo
sobre o tema.

A criança nasceu em junho de 2019 em um hospital de Brasília (DF) e ficou sete
meses na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal. Em junho deste ano, a
mãe biológica procurou o Conselho
Tutelar de Luziânia dizendo que não teria condições de cuidar da menina.