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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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Racismo

Homem negro é espancado até a morte em supermercado de Porto Alegre

Dois homens, um deles PM, foram presos por agredir e matar João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos – Foto: Reprodução

Postado em 20 de novembro de 2020 por Raphael Bezerra
Governo investiga empresa de segurança que atua no Carrefour
Empresa terceirizada responsável vigilância da unidade em Porto Alegre tem como sócio um policial militar de São Paulo | Foto: Reprodução

Luan Monteiro

Um homem negro foi espancado e morto por dois homens em
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, na noite da última quinta-feira (19), véspera
do Dia da Consciência Negra. João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi
agredido em uma unidade do Carrefour na cidade.

Segundo informações da Brigada Militar, como é chamada a
Polícia Militar no Estado, o espancamento começou após a vítima se desentender
com uma funcionária do supermercado. A vítima teria ameaçado bater na
funcionária, que chamou o segurança.

Os dois suspeitos, um de 24 anos e outro de 30 anos, foram
presos em flagrante. Um deles é policial militar e foi encaminhado para um
presídio militar. O outro, segurança da loja, está a disposição da Polícia
Civil. Os dois poderão ser indiciados por homicídio qualificado.

Em nota, o Carrefour informou que lamenta profundamente o
caso e que iniciou uma apuração rigorosa para que os responsáveis sejam
punidos. A rede também atribuiu a agressão aos seguranças e anunciou o
rompimento de contrato com a empresa responsável.

Leia a nota na
íntegra

O Carrefour informa que adotará as medidas
cabíveis para responsabilizar os envolvidos neste ato criminoso. Também romperá
o contrato com a empresa que responde pelos seguranças que cometeram a
agressão. O funcionário que estava no comando da loja no momento do incidente
será desligado. Em respeito à vítima, a loja será fechada. Entraremos em
contato com a família do senhor João Alberto para dar o suporte necessário.

O Carrefour lamenta profundamente o caso. Ao
tomar conhecimento deste inexplicável episódio, iniciamos uma rigorosa apuração
interna e, imediatamente, tomamos as providências cabíveis para que os
responsáveis sejam punidos legalmente. Para nós, nenhum tipo de violência e
intolerância é admissível, e não aceitamos que situações como estas aconteçam.
Estamos profundamente consternados com tudo que aconteceu e acompanharemos os
desdobramentos do caso, oferecendo todo suporte para as autoridades locais.

 

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