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domingo, 24 de novembro de 2024
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Eleições Municipais

Mulheres protestam em frente ao TRE pelo cumprimento das cotas femininas

Nas eleições deste ano, sete partidos não cumpriram a cota que estabelece “cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo” – Foto: Reprodução

Postado em 26 de novembro de 2020 por Redação
Mulheres protestam em frente ao TRE pelo cumprimento das cotas femininas
Nas eleições deste ano

Igor Afonso

Um grupo de mulheres representantes de diferentes partidos
políticos, manifestam na manhã desta quinta-feira (26), em frente ao Tribunal
Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), em Goiânia. A manifestação é em prol do
cumprimento da Lei de Cotas para mulheres na política.

Nas eleições deste ano, sete partidos não cumpriram a cota
que estabelece “cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo
de 70% para candidaturas de cada sexo”. Até o momento, nenhum representante do
Tribunal recebeu nenhuma das manifestantes.

“Em Goiânia nestas eleições, como amplamente divulgado pela
imprensa, se observa a falta de zelo, por parte de alguns partidos políticos,
que não efetivaram as candidaturas de mulheres em suas chapas, mesmo
conscientes da legislação eleitoral. Para nós é incompatível com a Democracia e
a Justiça a utilização dos nomes de mulheres apenas para burlar o registro de
vagas. Não basta registrar candidaturas de mulheres e depois não garantir a sua
efetiva participação no processo eleitoral. Se houve alguma desistência,
indeferimentos ou outros impedimentos de candidaturas de mulheres, estas
poderiam ter sido substituídas, em tempo, de forma a não comprometer a lisura e
a seriedade dos partidos no pleito eleitoral”
, diz o Manifesto.

As manifestantes denunciam ainda que além de negligenciarem
a cota feminina “estes partidos também receberam e se utilizaram do Fundo
Eleitoral destinado às mulheres de forma incorreta, pois não havia os 30% de
Mulheres em suas respectivas chapas”.

A assessoria do TRE-GO informou que a administração não
deverá recebê-las, haja vista que, além das eleições figurarem em suas
respectivas zonas eleitorais, são os juízes quem devem deliberar sobre o
assunto.

Participam do Ato e assinam o manifesto: Comitê Goiano de
Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno, Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direitos
Humanos da UFG, Bloco Não é Não, Associação Mulheres na Comunicação, Conselho
Estadual da Mulher, Conselho Municipal da Mulher, Grupo Feminista Autônomo
Oficina Mulher, Renosp LGBT (Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública
LGBT) e Aliança LGBT.

 

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