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domingo, 24 de novembro de 2024
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Imunização

Goiás deve receber 3,2 milhões de doses da CoronaVac

Governo pretende começar imunização ainda em janeiro | Foto: Reprodução

Postado em 9 de janeiro de 2021 por Raphael Bezerra
Goiás deve receber 3
Governo pretende começar imunização ainda em janeiro | Foto: Reprodução

Luan Monteiro

O governo de Goiás anunciou na manhã deste sábado (9/1), que
o Estado irá receber cerca de 3,2 milhões de doses da CoronaVac, vacina produzida
pelo laboratório Sinovac. A quantidade corresponde à 7% do total de vacinas
anunciadas pelo Ministério da Saúde (MS) em parceria com o Instituto Butantan.

De acordo com o Secretário da Saúde, Ismael Alexandrino, a
vacina está próxima de chegar ao Estado “A vacina está cada dia mais perto. Provavelmente,
na próxima semana, teremos sinalização do Ministério da Saúde (MS) sobre datas”
,
disse o titular da pasta.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES), também afirmou que Goiás
tem insumos suficientes para proteger a população goiana.
“Estimamos que
há de 1,5 a 1,8 milhão de pessoas nos grupos de risco no Estado. Fizemos a
aquisição de 3,8 milhões de kits com seringa e agulha, o que é suficiente para
vacinar mais da metade da população goiana”, disse o secretário.

O pedido para uso emergencial das doses foi recebido pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última sexta-feira (8/1).
O resultado dos estudos divulgados sobre a CoronaVac aponta uma eficácia de 78%
contra a Covid-19. “Isso significa que, de cada 100 pessoas vacinadas, 78 não
se infectarão pelo coronavírus. Outros 22 indivíduos tiveram a doença, mas os
casos foram leves e nenhum óbito foi registrado. Esses números são muito
positivos”, avaliou Alexandrino. 

Os preparativos de Goiás para receber as doses estão
previstos no Plano de Operacionalização para a Vacinação contra Covid-19, que
prevê como será a distribuição e armazenamento do imunizante no território goiano,
a capacitação dos trabalhadores da saúde, entre outras ações.

Inicialmente, a expectativa é a de que idosos e profissionais
de saúde que atuam na linha de frente de combate à Covid-19 sejam priorizados.
Entretanto, ainda é necessário aguardar ajustes do Ministério da Saúde sobre a
estratificação das faixas etárias, no caso da população idosa.

 

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