Nielton Soares

Um grupo foi preso em flagrante
na última sexta-feira (8/1) suspeito de aplicar o “Golpe do Novo Número” em Goiás
e no Distrito Federal (DF). Porém, as Polícias Civis de Goiás e do DF acreditam
que há um mentor dos crimes, que ainda não foi preso.

As investigações no Estado está
sob responsabilidade do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes da
Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), que tem compartilhado
informações com a Polícia Civil do Distrito Federal, e fez as prisões de três
pessoas suspeita de participação dos golpes.

Esse crime ficou conhecido como
“Golpe do Novo Número”, onde o criminoso se passa por um parente ou
amigo da vítima. Pelo WhatsApp, o autor alega ter trocado o número de telefone
e, após breve troca de mensagens, pede dinheiro emprestado.

Já a PC-GO está trabalhando com
hipótese de que haja um mentor deste golpe, e de que ele tem usando os
comparsas para dificultar sua identificação e a recuperação do dinheiro furtado.
Os participantes do crime, segundo a polícia, aceitaram agenciar terceiros e “emprestaram
ou venderam contas bancárias para o recebimento dos valores produto do crime”.

Presos

Foram presos um homem, de 26 e 31
anos, e uma mulher, 32, titulares de contas bancárias beneficiárias por três
transferências bancárias cujo somatório do prejuízo foi de aproximadamente R$
50 mil.

Eles foram presos nos bairros
Parque Oeste Industrial e Bairro Goiá e levados para a Central Geral de
Flagrantes, onde aguardaram uma decisão da Justiça. A vítima de Brasília foi
uma idosa de 69 anos.

De acordo com a PC-GO, outros envolvidos
já foram identificados e a qualquer momento o mentor intelectual deve ser
preso. “Tudo indica, compõe uma organização criminosa especializada na prática
deste golpe”, informou por meio nota a corporação.