Renda Família poderá beneficiar 24 mil famílias. Saiba quais serão os critérios
Com um custo de 7 milhões por mês para o município, o valor de R$ 300,00 só poderá ser gasto em alimentação e em estabelecimentos da capital | Foto: reprodução
Jailson Sena
Com a aprovação do Renda Família, benefício da prefeitura de Goiânia para famílias que estão em situação de vulnerabilidade social na capital, a expectativa é de que 24 mil sejam beneficiadas. Elas receberão, a partir de março, seis parcelas mensais de R$ 300 desde que se cadastrem e comprovem a condição de vulnerabilidade seguindo alguns critérios.
O auxílio custará aproximadamente R$ 7 milhões ao mês, aos cofres da cidade. Um cartão será confeccionado e entregue, preferencialmente, para a mulher responsável pela família. Outro detalhe é que os recursos do programa devem ser utilizados apenas para despesas com alimentação e em estabelecimentos dentro do município de Goiânia.
Pelo projeto, todas as pessoas da família devem estar desempregadas para receber o benefício. Além disso, os requerentes devem ser maiores de 18 anos de idade, não poderão ter outra renda exceto o Bolsa Família, e o valor do imóvel em que a família reside não poderá exceder a R$ 100 mil.
Para conseguir o benefício, os interessados deverão acessar o site da Prefeitura de Goiânia e se inscrever no programa. “A plataforma está sendo desenvolvida e faltam apenas alguns detalhes”, diz o secretário de finanças de Goiânia, Alessandro Melo. Ele complementa que o cadastro será simples devido a um a pedido do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).
Quanto ao tempo de resposta de aprovação ou não para receber o valor, a expectativa é de que seja em torno de 1 dia. Em alguns casos, podem ocorrer verificações presencialmente. “A previsão é de que o retorno seja em 24h e de forma automatizada. Mas alguns poderão ter visitas para serem validados”, explica o secretário.
Para o prefeito, a implantação do programa é uma das prioridades da gestão. Vale relembrar, que a proposta de criação do programa social foi apresentada em campanha, pelo candidato e companheiro de chapa nas eleições 2020, Maguito Vilela.
Ele cita que muitas famílias da capital estão vivendo em extrema vulnerabilidade e que a contribuição financeira da Prefeitura pode ser única renda desse grupo familiar. “A nossa prioridade é cuidar das pessoas. Com essa ajuda, daremos sequência aos nossos programas do plano de governo, como foi o caso do IPTU Social, que já é um sucesso, ampliando ainda mais a nossa política social”, pontuou Cruz.
Caso o auxílio emergencial retorne ou algum outro programa de renda temporária seja criado pelo Governo Federal, algo que está em discussão, os beneficiários do benefício municipal não poderão receber os dois benefícios. “Os beneficiários terão que escolher entre um ou outro programa. A exceção fica apenas para quem recebe o Bolsa Família, que poderá ter a renda municipal”, finaliza Melo.