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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Brasília

Prestes a ser sancionada, Lei que dá autonomia ao Banco Central ainda é tema divergente

Os deputados goianos Elias Vaz (PSB) e Delegado Waldir (PSL) que votaram, respectivamente, contra e a favor do PL, explicaram seu posicionamento na votação | Foto: reprodução

Carlos Nathan Sampaiopor Carlos Nathan Sampaio em 14 de fevereiro de 2021
Prestes a ser sancionada
Os deputados goianos Elias Vaz (PSB) e Delegado Waldir (PSL) que votaram

João Gabriel Palhares

Após a
aprovação da Lei complementar que dá autonomia ao Banco Central (BC) na última quarta-feira (10/02), por 339 votos favoráveis, 144 contrários e uma abstenção, deputados federais falaram ao Jornal O Hoje
sobre posicionamentos acerca da votação. Dentre os 17 representantes de Goiás, 14 votaram a favor e 3 contra. Os principais posicionamentos dos
deputados giram em torno de discussões sobre autonomia do próprio governo e
juros sobre as operações.

Tecendo
sobre o avanço de políticas neoliberais, o deputado Elias Vaz (PSB), votou e se
posicionou contra a lei. “Enfrentar o caminho do BC com uma postura ainda mais
liberal faz com que os rumos do país estejam cada vez mais na mão de
bilionários”, afirma o deputado. A medida, segundo Elias, ao ser colocada sob
os interesses dessas classes, pode causar um aumento muito maior dos juros
sobre operações. Sendo assim, ao propor uma autonomia do banco, estariam
prejudicando as relações de políticas monetárias entre o Estado e o banco e por
fim, colaborando, ainda mais, para aumentos dos juros sobre operações.

Em
contrapartida, o deputado Delegado Waldir (PSL), que votou a favor, conta que a
nova medida pode trazer uma maior estabilidade e avanço para a economia e o
comércio. Com a ideia de uma resolução que fortaleça a geração de empregos, o
deputado defende a lei como um novo passo para redução de juros. Waldir
esclarece que a medida é solicitada há anos pela câmara, e também, um desejo do
atual governo federal. Dessa forma, a política monetária do BC, segundo ele,
seria mais favorável, uma vez que, estaria tendo uma autonomia para buscar
juros mais baixos e possivelmente gerar um número maior de operações.

A lei deve ser sancionada a qualquer momento pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).


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