PC conclui investigação sobre morte de mulher que pintou cabelo em salão de beleza
As investigações apontaram que a vítima já tinha alergia no couro cabeludo. Dona do salão não foi avisada pela mulher sobre uma possível reação alérgica | Foto: reprodução
Jailson Sena
A Polícia Civil de Catalão decidiu encerrar as investigações sobre a morte de Karine de Oliveira Souza, 34 anos, ocorrida em fevereiro deste ano, após uma tintura no cabelo. Para a delegacia, não houve indícios criminosos que contribuíssem para o ocorrido.
A vítima já era portadora de uma severa alergia no couro cabeludo e asma, o que teria provocado a morte. Segundo a dona do salão, Karine levou uma tinta importada para ser aplicada. Logo após o procedimento, ela começou a passar mal e teve de ser internada. Três dias depois, ela teve a morte cerebral confirmada.
Em entrevista ao G1, a delegada Luiza Veneranda, responsável pela investigação, a dona do salão também contou que não havia sido informada pela cliente que ela tinha alergia ao produto.
“A partir desse depoimento, nós conseguimos levantar que a vítima chegou no salão com a tinta de cabelo, de origem estrangeira, e que a vítima não informou para a dona do salão que ela possuía reações alérgicas a determinados produtos”, disse Luiza.
“Assim, diante da inexistência de tipo penal apto a ensejar a instauração de inquérito, foi determinado o arquivamento da verificação supracitada, dado que a morte a esclarecer foi um infortúnio que decorreu de uma forte reação alérgica, associado ao quadro pessoal de asma, que resultou no falecimento por choque anafilático”, diz a polícia civil.