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sábado, 23 de novembro de 2024
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Setor Imobiliário

Goiânia registra aumento de preço na venda de imóveis acima da média no país

Aumento dos custos dos materiais de construção e a falta de insumos no mercado devem aumentar mais os valores até o fim de 2021.

Postado em 14 de maio de 2021 por Redação
Goiânia registra aumento de preço na venda de imóveis acima da média no país
Aumento dos custos dos materiais de construção e a falta de insumos no mercado devem aumentar mais os valores até o fim de 2021 | Foto: Reprodução

Goiânia foi uma das capitais brasileiras que registrou aumento nos preços dos imóveis residenciais em março deste ano. O reajuste foi de 0,84%, acima da média no país, que ficou em 0,78%, de acordo com o índice IGMI-R da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em 12 meses, a alta nos preços acumulada na capital é de 6,34%, um pouco abaixo da registrada no período no país: 8,45%. Apenas Rio de Janeiro, Recife e Brasília tiveram aceleração no resultado acumulado em 12 meses.   

Nos últimos meses, as variações do índice em Goiânia alcançaram 0,69% no terceiro trimestre de 2020, 1,16% no quarto trimestre de 2020 e 1,60% no primeiro trimestre deste ano.  “A previsão é de um reajuste nos preços entre 15% e 20% até o final deste ano, impactados pelo aumento dos custos dos materiais de construção e a falta de insumos no mercado, como aço e cimento”, destaca o diretor de Marketing, Comunicação e Eventos da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Marcelo Moreira.  

Este aumento deve ser repassado ao consumidor a curto ou médio prazo. “O mercado imobiliário registra um aquecimento desde 2020, que deve permanecer neste ano impulsionado pela baixa taxa de juros. Diante deste ritmo e da ausência de insumos para as obras, além do aumento dos preços dos materiais, o repasse é iminente”, explica. Ele complementa que “quem está pensando em comprar imóveis, a recomendação é não esperar muito para tomar uma decisão”.

Para este ano, expectativa é que o setor registre um crescimento de até 30% nas vendas e nos novos lançamentos. A dinâmica dos preços também é confirmada pelos resultados da Sondagem da Construção Civil do IBRE/FGV. O Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE), que são calculados de acordo com o sentimento dos empresários do setor de construção de edificações residenciais, apontam que houve uma recuperação a partir da queda acentuada no segundo trimestre de 2020.

Análise aponta também que o Índice de Confiança da Construção (ICST), que agrega percepções de situação atual e expectativas, chegou a atingir o mesmo nível anterior ao do início da recessão, porém vem declinando a partir daí desde o final de 2020.

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