Entre 2007 e 2018, indústria goiana apresentou pouco avanço, segundo estudo da CNI
Estudo avaliou setores de transformação, extrativo, total e construção.
Segundo o Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre os biênios 2007/2008 e 2017/2018, Goiás teve quedas e poucos avanços no ranking dos principais setores avaliados pela pesquisa. A principal, que se refere a Indústria de Transformação (que transforma a matéria prima em produto final ou em intermediário), o estado caiu do 9º para o 10º.Pernambuco ocupa a atual posição onde anteriormente ocupava o 11º.
Goiás também teve queda no quesito de Serviços Industriais de Utilidade Pública. O estado ocupou durante o primeiro biênio o 6º lugar, mas no segundo caiu duas posições passando a ser o 8º. Apenas na indústria extrativa o estado teve crescimento, saindo do 9º para o 8º no segundo biênio.
Na indústria total e no setor de construção, em ambos os períodos, Goiás se manteve no 9º e 8º, respectivamente. Quanto a variação da participação dos estados e do Distrito Federal no PIB da Indústria de Transformação entre os biênios, o estado influencia apenas 0,17% no PIB, sendo o terceiro maior da Região Centro-Oeste.
Mato Grosso do Sul lidera o ranking regional com 1,07; Mato Grosso 0,39 e por último o Distrito Federal com -0,02.
Indústrias saem do Sudeste
O estudo mostra que em dez anos, a indústria nacional ficou menos concentrada nos estados do Sudeste e ganhou força em outras regiões do país. No período, o Sudeste reduziu a participação no Produto Interno Bruto (PIB) da indústria em 7,66 pontos percentuais. O Nordeste ganhou 2,06 pontos percentuais (pp) em participação e a Região Sul, 2,46 pontos percentuais. Mesmo assim, o Sudeste continua responsável por 53,9% do PIB industrial, seguido pelo Sul com 19,4%. O Nordeste tem 12,93% de participação; o Norte, 7%; e o Centro-Oeste, 6,7%.
Com informações da Agência Brasil