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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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Goianos se assustam com aumento do valor das parcelas de imóveis. Saiba como renegociar

Procon teve aumento de pedidos para revisão do preço

Postado em 23 de maio de 2021 por Carlos Nathan Sampaio
Goianos se assustam com aumento do valor das parcelas de imóveis. Saiba como renegociar
Procon teve aumento de pedidos para revisão do preço | Foto: Reprodução

Alguns consumidores goianos tiveram um susto no valor da parcela da compra de imóveis nos últimos anos negociados pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), estão encontrando dificuldades para honrar com esses compromissos. Somente nos últimos 12 meses (05/2020 a 04/2021), o índice registrou um acumulado de 32,03%. 

Nesse tipo de contrato em sua maioria, além da correção monetária, são inseridos na composição do reajuste, juros remuneratórios de até 1% ao mês. Essa preocupação de não conseguir pagar as prestações fez com que vários consumidores goianos procurassem o Procon para verificar se esses cálculos apresentados pelas empresas, de fato, estão corretos. 

Para se ter uma ideia, somente de janeiro a abril deste ano, foram realizados 379 cálculos, uma média de quase 100 por mês. Um contrato assinado em abril de 2016, cujo valor da parcela àquela época era de R$ 485,00, parcelado em 120 vezes, com primeiro vencimento em 19/05/2016. Agora em maio de 2021, o valor saltou para R$ 1.419,98.

William Baghdassarian, professor de economia do Ibmec, explica que os contratos nas condições do indexador são mais antigos e variam de acordo com o valor do dólar. “Os baseados em IGP-M são mais antigos e ele não é muito usado atualmente. Os preços estão subindo devido que em 2020 a taxa de câmbio estava em R$ 4,20. No final chegou a R$ 5,40 e neste ano chegou a R$ 5,70”, pontua.

O economista orienta que caso o contrato seja neste indicador, o ideal é mudar o indexador do contrato. “Neste caso, ela pode e deve fazer em buscar uma negociação sobre o tipo de contrato junto a instituição financeira ou fazer uma portabilidade e trocar para uma taxa fixa que é mais alta, mas dá uma maior segurança ou pelo Índice Nacional de Preço Amplo (IPCA)”, complementa. 

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