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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Investigação

Exército irá investigar conduta de Pazuello

Após ser ouvido por 16h em dois dias pela CPI do Covid-19, o ex-ministro General Pazuello participou de uma manifestação a convite do presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), realizada no Rio de Janeiro, neste final de semana. De acordo com o regimento militar das forças armadas, é proibida a participação de um oficial do exército […]

Postado em 25 de maio de 2021 por Pedro Jordan
Exército irá investigar conduta de Pazuello
Ex-ministro da saúde

Após ser ouvido por 16h em dois dias pela CPI do Covid-19, o ex-ministro General Pazuello participou de uma manifestação a convite do presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), realizada no Rio de Janeiro, neste final de semana. De acordo com o regimento militar das forças armadas, é proibida a participação de um oficial do exército da ativa em manifestações de cunho político partidária, e por conta disto, será investigada a conduta de Eduardo Pazuello.

Ele estava aglomerado e sem mascara junto ao presidente, onde não foram respeitadas as medidas de distanciamento social. Para o alto comando do exército, houve uma transgressão na conduta do ex-ministro. Ele subiu no carro de som, fez discurso e em nenhum momento fez uso da mascara.

Será aberto um processo disciplinar, e ele terá 72h para sua defesa, após isto, o comandante do exército, Paulo Sergio, irá avaliar e estipular a punição, e o ex-ministro pode até ser preso. Para poder participar deste tipo de manifestação, ele deveria sair da ativa e ir para a reserva, hoje ocupa comando de divisão, general de três estrelas, cujo ele mesmo tem que pedir para sair, e sofreria só uma advertência.

Para o vice presidente, Hamilton Mourão (PRTB), as forças armadas não irão permitir isso, e ele acredita que as medidas cabíveis devem ser tomadas, para que não haja uma abertura para novas transgressões.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania – SE) criticou a postura de Pazuello, segundo ele, o presidente faz esses movimentos com objetivos eleitorais, e fere o regimento das forças armadas quando coloca um oficial da ativa em cima do carro de som. “Ele está ofendendo as 450 mil vítimas do covid-19 em nosso país e seus entes queridos nesse ato”, salienta.

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