PCGO conclui inquérito indiciando mãe por homicídio de bebê carbonizado em Anápolis
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) concluiu o inquérito que apurava a morte de um recém-nascido, cujo corpo foi encontrado parcialmente carbonizado no último dia 12, no Residencial Cerejeiras, em Anápolis. De acordo com a polícia, o laudo cadavérico aponta que a criança foi morta por asfixia, provavelmente provocada quando a mãe a enrolou em […]
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) concluiu o inquérito que apurava a morte de um recém-nascido, cujo corpo foi encontrado parcialmente carbonizado no último dia 12, no Residencial Cerejeiras, em Anápolis.
De acordo com a polícia, o laudo cadavérico aponta que a criança foi morta por asfixia, provavelmente provocada quando a mãe a enrolou em um cobertor e colocou dentro de uma caixa de papelão, antes de abandoná-la e atear fogo ao corpo. O documento cita ainda que o menino era saudável e pesava cerca de 2,8 kg.
A mãe do bebê, de 24 anos, que não teve o nome revelado pela polícia, foi indiciada pela prática de ocultação de cadáver e homicídio duplamente qualificado pelo emprego de asfixia e pela impossibilidade de defesa da vítima.
A PCGO afastou a hipótese de infanticídio, justificando que a suspeita não se encontrava sob influência de estado puerperal (período de 45 dias após o parto). Mas, a PCGO informou que ela teria tentado abortar o bebê por duas vezes durante a gestação tomando remédios abortivos.
Outra atitude relevada pelos investigadores é que a indiciada premeditou o crime, já que o terreno onde ela ocultou o cadáver é de propriedade dos familiares dela.
Crueldade
Durante as investigações, foram realizados busca e apreensão e uma perícia na residência da jovem, e foi localizado um cômodo – espécie de depósito (foto), onde a criança teria ficado dois dias sem ser amamentado.
Atualmente, a suspeita está presa preventivamente no presídio de Aparecida de Goiânia e aguarda uma decisão da Justiça.