Corregedoria da PM do Rio vai ouvir família sobre morte da designer Kathlen Abreu
Parentes prestam depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital
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Parentes da designer Kathlen Abreu, de 24 anos, grávida de 4 meses e morta por uma bala de fuzil no tórax em tiroteio na zona norte carioca, foram chamados para prestar depoimento na corregedoria da Polícia Militar do Rio na manhã desta sexta-feira (11/06).
Kathlen chegou a ser levada para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, também na zona norte, mas não resistiu ao ferimento
A mãe dela, Jackelline Lopes, o pai, Luciano Gonçalves, e a avó, Sayonara Fátima, chegaram hoje (11) pouco depois das 10h, na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, unidade que instaurou inquérito para investigar a morte da designer de interiores. O namorado de Kathlen e pai da criança que ela estava esperando, Marcelo Ramos, também deve ser ouvido ainda hoje.
Segundo a Secretaria de Estado da Polícia Civil (Sepol), já foram ouvidos cinco dos 12 policiais militares que estavam na comunidade e participaram da ação. Os agentes da Delegacia de Homicídios apreenderam as armas usadas no confronto, sendo 10 fuzis calibre 7.62, dois fuzis calibre 5.56 e nove pistolas. A Sepol informou que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que a jovem foi atingida por um tiro de fuzil, que atingiu o tórax e não ficou alojado. “As diligências continuam, para esclarecer todos os fatos e identificar de onde partiu o tiro que atingiu a jovem”, completou a Polícia Civil.
Manifestações
Cerca de 40 pessoas se reuniram na rua Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio de Janeiro na tarde da última quarta-feira (09/06) para dar início a manifestação. Além de familiares e amigos, integrantes de movimentos sociais e políticos também estiveram presentes.
Os manifestantes caminharam pelas ruas do bairro onde Kathlen foi morta.