Conheça os vencedores da 6ª edição do DIGO
Apesar do fim da mostra competitiva, as ações do festival seguirão pelo restante do mês de junho com exposições e exibição de filmes
Com a mostra competitiva entre os dia 3 e 9 de deste mês, o Festival Internacional da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás (DIGO) recebeu milhares de participantes. Segundo a organização do evento, o público goiano representou 12,8% das visitações no site do festival, seguido por São Paulo com 5,8% e Rio de Janeiro com 3,9%. A votação dos participantes, que ficou disponível durante os dias do evento, elegeram o longa metragem goiano “Vento Seco”, de Daniel Nolasco, como melhor filme na concepção do júri técnico e também do público.
Na Mostra Mulheres LGBTI+ o filme dirigido por Ana Carolina Marinho e Luz Bárbara (SP) “Entre” recebeu uma bolsa de estudos da Academia Internacional de Cinema. Além disso, ganhou o troféu DIGO na categoria melhor filme pelo júri. Na concepção do público “Polifonia – mulheres na técnica” de Thais Robaina (SP) teve 30,8% dos votos. Por isso, levou para casa a estatueta do DIGO.
Na Mostra Nacional, “Inabitável” de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE) foi escolhido como melhor filme e a melhor atuação. Nessa mesma mostra a escolha do júri no quesito direção de fotografia foi para o curta-metragem “Vagalumes” de Léo Bittencourt (RJ). Quem também levou o troféu de melhor atuação foi o filme “Fotos Privadas” de Marcelo Grabowsky (SP e RJ) e a melhor direção ficou para o documentário “Homens Invisíveis” de Luis Carlos de Alencar (RJ). Já o público escolheu como melhor filme, o curta “Memória de quem (não fui)” de Thiago Kistenmacker (RJ). Este filme de ficção recebeu 30,6% dos votos.
A Mostra Internacional premiou dois filmes na categoria de melhor filme. Na escolha do júri técnico o escolhido foi “Água” de Santiago Zermeño (México) e com 44,3% dos votos “Dois homens ao mar” de Gabriel Motta (Brasil/Estônia) ganhou o troféu pela escolha do público. Na Mostra Pandemia e Política, o curta de ficção “Café com Rebu” dirigido por Danny Barbosa (PB) foi escolhido o melhor filme. Na concepção do público (71,6%) o melhor filme foi para “Dois” de Guilherme Jardim e Vinícius Fockiss (MG).
Nesta edição, o festival homenageou com o troféu DIGO o jornalista André Fischer pelo seu desempenho excepcional na história LGBTI+ brasileira. Ele que desenvolve um trabalho incansável e pioneiro no audiovisual brasileiro na temática da diversidade. Além, claro de realizar ações culturais há quase 30 anos na luta contra o preconceito e o ódio.
Quem levou para casa o troféu Christian Petterman foi à figurinista Carol Breviglieri. Ela atua no audiovisual desde 2005. Entre os principais trabalhos na equipe de Arte e/ou Figurino estão os longa-metragens “Vento Seco” do Daniel Nolasco, “Atrás da Sombra” de a Thiago Camargo, “Dias Vazios” de Robney Bruno e “O Menino no Espelho” de Guilherme Fiúza.
Continuação
O DIGO continuará durante esse mês de junho com algumas ações. Dentre elas a exibição de 16 filmes na plataforma Cinebrac. E, também a exposição “Performatividades Drag: as cores e a força da arte” que pode ser conferida presencialmente na Secretaria de Direitos Humanos de Goiânia. O horário de visitação é de segunda a sexta, das 8h até às 18h. Quem optar pode visualizar essa mesma exposição de forma remota clicando aqui.