Witzel: Fui perseguido porque mandei investigar caso Marielle
Durante o depoimento na CPI do Covid-19, o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirma que sofreu uma perseguição em seu estado até ser retirado do poder por conta de ter apoiado a investigação sobre o caso da morte da vereadora da capital carioca, Marielle Franco (PSOL). Witzel reforça que na investigação que […]
Durante o depoimento na CPI do Covid-19, o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirma que sofreu uma perseguição em seu estado até ser retirado do poder por conta de ter apoiado a investigação sobre o caso da morte da vereadora da capital carioca, Marielle Franco (PSOL).
Witzel reforça que na investigação que ele sofreu, o nome de deputados, inclusive o pedinte do impeachment dele, vice governador e muitos outros também eram investigados, mas o inquérito foi abandonado após a retirada dele do comando do governo.
Ele comenta que não teve a oportunidade de se defender, e que as ações para retira-lo do governo foram feitas de maneira muito rápida, por conta da ruptura dele com o governo federal, de Jair Bolsonaro (sem partido). “No Rio de Janeiro fomos um dos primeiros estados a decretar isolamento, isto também feriu a ideologia da base do governo, eles entenderam como uma ruptura, mas eu governava para todos, não para direita ou esquerda”, salientou.
O ex-governador reforça que os recursos não chegaram as mãos dele, que as próprias Organizações Sociais (OSs), que gerem as unidades de saúde, que financiaram a sua derrocada do poder. “Houve uma sabotagem nos hospitais de campanha, um deputado de forma alucinada foi na imprensa e disse que foram gastos 25 milhões”, comenta.
“Os hospitais de campanha foram sabotados por esse deputado do PSL do inicio ao fim, ele chegou a ir em um antes de inaugurar, que estava todo esterilizado, e por conta dessa entrada dele lá, tivemos que fazer a limpeza novamente”, comenta. Witzel tambem citou que vários deputados, federais e estaduais do Rio de Janeiro boicotaram as medidas.