O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

domingo, 24 de novembro de 2024
PublicidadePublicidade
Pesquisa

Macrorregiões de saúde de quase todo país tem alta transmissão de doenças respiratórias

Os dados da transmissibilidade mostram que apenas no interior do Nordeste, nos estados do Amazonas e de Roraima, em parte do Pará e do Mato Grosso a situação não está em vermelho

Postado em 17 de junho de 2021 por Agência Brasil
Macrorregiões de saúde de quase todo país tem alta transmissão de doenças respiratórias
Os dados da transmissibilidade mostram que apenas no interior do Nordeste

A taxa de transmissão comunitária de vírus respiratórios no país está “extremamente” alta em 83 das 118 macrorregiões de saúde em que o país é dividido. Em outras 19, está muito alta, em 13 está alta. É o que apontam novos dados compilados pelo sistema InfoGripe, que reporta os casos de internação por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país. Desde o ano passado, o indicador do InfoGripe acompanha os casos de covid-19, já que, entre os pacientes testados e com resultado positivo para vírus respiratórios, 96,1% constataram SARS-CoV-2 em 2021. No ano passado, foram 98% dos casos positivos para o novo coronavírus.

O boletim divulgado nesta quinta-feira (17/6) se refere a dados inseridos no sistema até o dia 14 de junho e referentes à semana epidemiológica 23, de 6 a 12 de junho. Os dados da transmissibilidade mostram que apenas no interior do Nordeste, nos estados do Amazonas e de Roraima, em parte do Pará e do Mato Grosso a situação não está em vermelho. Isso significa que a maior parte do país registrou 10 casos ou mais de SRAG por 100 mil habitantes na última semana.

Em sua conta no Twitter, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, destacou que os dados servem de alerta para “reforçar que não basta estar em queda no número de casos de covid-19, é preciso manter por tempo suficiente para chegar num patamar aceitável”.

Na estimativa, o boletim aponta para uma tendência geral de queda no longo prazo. No mapa, aparecem com probabilidade de crescimento das internações por SRAG os estados do Acre, Amazonas, Goiás e o Distrito Federal. A estabilidade deve ocorrer no Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina. Os demais estados estão com probabilidade de queda.

Os óbitos relacionados à SRAG estão com dados semanais na zona de risco e com ocorrência de casos “muito alta”. Entre os pacientes que morreram e tiveram um resultado positivo para teste laboratorial, 99% acusaram SARS-CoV-2.

O boletim traz, ainda, um alerta para outras doenças respiratórias, já que foi verificado um aumento de SRAG decorrente de infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e do rinovírus. Nas conclusões, os especialistas destacam que os valores semanais de internação ainda estão muito altos, assim como a transmissibilidade.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também