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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Transporte

Temendo nova greve de caminhoneiros, Bolsonaro divulga obras e ações em prol da categoria

Trabalhadores motoristas ameaçaram paralisar atividades no final de julho e presidente do Brasil pontuou o que foi feito para ajudar os profissionais

Postado em 20 de junho de 2021 por Carlos Nathan Sampaio
Temendo nova greve de caminhoneiros
Trabalhadores motoristas ameaçaram paralisar atividades no final de julho e presidente do Brasil pontuou o que foi feito para ajudar os profissionais | Foto: reprodução

Nos últimos dias informações afirmam que caminhoneiros pretendem realizar uma nova paralização no Brasil. Recentemente o próprio Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) convocou caminhoneiros de todo o país para uma paralisação a partir de 25 de julho. Segundo a Folha de São Paulo, o presidente do conselho, Plínio Dias, disse à Folha que a categoria está se mobilizando neste mês para uma greve por tempo indeterminado.

“Os caminhoneiros já estão se mobilizando pois os combustíveis estão levando 70% dos fretes e o presidente da Petrobras não fez nada ainda pra acabar com esse PPI [Política de Preço de Paridade de Importação] para baixar os combustíveis”, afirmou ao veículo.

Temendo a greve, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), anuncio em suas redes sociais neste domingo (20/06), uma série de ações realizadas pelo seu governo que servem como “benefícios” para os caminhoneiros. Dentre os tópicos, 36 pontos de parada e descanso (PPD) para profissionais do transporte rodoviário de cargas e de passageiros criados em 11 estados; mudança na forma de pesagem de cargas; e até um programa chamado de Gigantes do Asfalto, que visa melhor condições de vida e de trabalho dos caminhoneiros. Confira os tweets do presidente:

A mobilização de 2018, também chamada de Crise do Diesel, que paralisou o país durante o governo de Michel Temer, durou algumas semanas e acabou com a intervenção de forças do Exército Brasileiro e Polícia Rodoviária Federal para desbloquear as rodovias. A ação dos grevistas, que manifestaram contra os reajustes frequentes e sem previsibilidade mínima nos preços dos combustíveis, acarretou uma grande crise econômica na época. Vale lembrar, também, que uma greve convocada por entidades da categoria, incluindo a CNTRC, para 1º de fevereiro deste ano não decolou.

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