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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
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Segurança

Inovações em meios de pagamento levam conforto ao consumidor

Saque no caixa, Pix como pagamento e digitalização do troco ajudam na prevenção a covid-19

Postado em 23 de junho de 2021 por admin
Inovações em meios de pagamento levam conforto ao consumidor
Saque no caixa

Com um ano e meio de pandemia causada pelo novo coronavírus, métodos de pagamento eletrônico se tornam cada vez mais utilizados no mercado. Essa inovação, principalmente trazida pelo Pix, facilita as transações e trazem segurança tanto para quem compra quanto para quem vende.

O método conhecido como “cashless”, que consiste no pagamento digital, já alcançou a marca de R$ 1 trilhão movimentados no país. E esses métodos devem continuar crescendo com o passar do tempo.

Larissa Araújo é empresária no ramo de marmitas, e conta como aderiu essas formas de pagamento para proteger a si mesma e seus colaboradores. “Comecei a receber pagamentos digitais antes mesmo do Pix. Dessa forma, temos o mínimo de contato físico com nossos clientes, conseguindo proteger tanto eles quanto nossos motoboys”, explica.

“Damos várias opções para que nossos clientes possam escolher a melhor forma de pagar. As mais utilizadas nos dias de hoje são o Pix e transferência e, apenas em caso de extrema necessidade, utilizamos a maquininha de cartão”, finaliza.

Digitalização do troco

Com o maior receio em manusear dinheiro em espécie, em moedas ou cédulas, o troco digital virou uma alternativa com maior segurança sanitária para os consumidores, que podem fazer a opção após o operador fechar a venda em locais que oferecem o serviço. Para o varejista, a inovação evita a falta de troco e diminui a necessidade de fazer sangrias de caixa, aquele momento em que o operador interrompe o seu trabalho para contar as cédulas, gerando filas indesejadas para os clientes e vulnerabilidade para a segurança de todos.

“O troco digitalizado permite o estabelecimento creditar o dinheiro direto no CPF do consumidor, mesmo daqueles que não possuem contas bancárias. Ele só precisa baixar um aplicativo para usar ou transferir o valor quando desejar”, explica o fundador e CEO da plataforma Sled, Anderson Locatelli.

Saque no varejo

Com a constante diminuição no número de caixas eletrônicos e de agências bancárias pelo País, soluções de saque no varejo, por meio de cartões de débito ou pré-pago nos caixas dos pontos de venda, são bem-vindas. “A grande inovação é conseguir oferecer esse serviço sem que o cliente precise comprar nada em troca ou pagar pela operação”, aponta Locatelli.

Segundo ele, a tendência é de que as lojas não sejam apenas locais de compras, mas hubs de conveniência com um mix variado de produtos e novos serviços como o saque. “Essa solução vai ajudar muito as pessoas que vivem mais afastadas dos grandes centros, que são as que geralmente não têm um caixa eletrônico por perto”, avalia o CEO da Sled.

Pix como meio de pagamento

Apesar de a adesão ainda ser baixa, o uso do Pix como meio de pagamento começa a crescer. Para o consumidor, o sistema pode trazer maior rapidez para confirmar a compra. Para o varejista, é a forma de pagamento mais barata por conta da taxa menor se comparada com os cartões de crédito e débito. Além disso, o recebimento ocorre no ato.

“Assim como a aproximação, o Pix deve ser uma das grandes tendências do varejo a partir de um movimento cada vez maior de lojas disponibilizando essa novidade aos clientes”, prevê Locatelli.

Compras personalizadas

Com o aumento do uso de novos canais de atendimento, como aplicativos de mensagens e aplicativos de entregas, muitos pontos de venda estão apostando na criação da figura do personal shopper, profissional disponível nos estabelecimentos para receber os pedidos e personalizar as compras, de acordo com os gostos dos consumidores. Por meio deste profissional, o cliente recebe informações mais precisas dos produtos desejados e tem maior agilidade na hora de escolher.

Para o fundador da Sled, a inovação trazida pela figura do personal shopper está na permissão de que os consumidores escolham os produtos com mais assertividade, sem precisar se deslocar até as lojas.

Doação do troco digital

Dentro de algumas soluções que oferecem o troco digital, já é possível selecionar a opção de doação do troco. Nesses casos, em vez de receber o montante no CPF, o consumidor escolhe alguma instituição filantrópica para a qual quer contribuir dentro de uma lista de ONGs cadastradas no sistema integrado ao caixa. Para Locatelli, o serviço é uma opção transparente e acessível, uma vez que a doação tem origem no CPF do cliente, eliminando custos tributários para o varejista e permitindo que o valor seja creditado instantaneamente na conta da entidade beneficiada.

“É uma maneira de consumidores e lojistas contribuírem sistematicamente com causas de impacto social”, completa Locatelli.

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