Queimadas na Amazônia atingem maior pico em 14 anos
Dados mostram um aumento de 98% nos focos de queimadas na Amazônia entre maio e junho.
Dado divulgados nesta quinta-feira (1º/07) pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe) mostram um aumento de 98% nos focos de queimadas na Amazônia entre maio e junho. Foram registrados 2.308 pontos de alto calor no bioma durante o último mês, número mais alto desde 2007.
A notícia causa preocupação às autoridades, uma vez que a temporada de queimadas ainda não teve início, sendo prevista para agosto, e a região amazônica deve ser atingida por uma seca extrema nos próximos meses. Em 2020, junho já havia sido apontado como recorde de incêndios no local. O aumento para este ano foi de 2,6%.
O recorde também era registrado em maio, que em comparação com o ano passado, teve aumento 49% nos focos de calor e 34,5% superior à média histórica desse mês.
A pesquisa mostra também o crescimento de pontos de incêndio no Cerrado, com quase dois mil a mais do que na Amazônia. Foram 4.181 focos de calor na região, com subida de 58% em relação ao mês anterior.
Na terça-feira (29/07), o governo federal suspendeu o uso de fogo no território nacional por 120 dias, em decreto com validade imediata.