Baterista brasileiro é eleito o melhor do mundo em uma das principais revistas do segmento
O baterista brasileiro Eloy Casagrande, da banda Sepultura, venceu uma votação popular feita pelo site da revista americana Modern Drummer. Esta é uma das publicações mais importantes sobre o instrumento que ele toca no mundo. Na enquete realizada no site da revista, os leitores classificaram o brasileiro como o melhor em seu instrumento no gênero […]
O baterista brasileiro Eloy Casagrande, da banda Sepultura, venceu uma votação popular feita pelo site da revista americana Modern Drummer. Esta é uma das publicações mais importantes sobre o instrumento que ele toca no mundo.
Na enquete realizada no site da revista, os leitores classificaram o brasileiro como o melhor em seu instrumento no gênero heavy metal.
Nas outras categorias os vencedores foram Steve Jordan (R&B/funk), Thomas Lang (educador), Chad Gamble (country/americana), Antonio Sanchez (fusion), Questlove (hip hop), Brian Blade (jazz), Sarah Jones (pop), Chad Smith (rock), Matt Chamberlain (em estúdio), Yussef Dayes (revelação) e Horacio Hernandez (world/percussão), além do jovem brasileiro Felipe Santos, que venceu na categoria de mídias socais.
Eloy agradeceu e celebrou a vitória em suas redes sociais. “É uma daquelas coisas inalcançáveis que a gente não imagina para a vida. Cresci lendo esta revista, era o nosso único meio de informação. Lia ferozmente àquelas entrevistas, das quais aprendi uma infinidade de coisas. Tive a oportunidade de tocar no Modern Drummer festival de 2005, que posso afirmar com toda certeza, transformou a minha vida. Eis aqui, novamente, este meio de comunicação tão importante e transparente com a música, entregando-me esta premiação”, afirmou.
Casagrande cita que não se sente “na posição de ‘ganhar’ algo”, pois há “tantos músicos incríveis e originais”, mas aproveitou a oportunidade para agradecer aos fãs, familiares, patrocinadores, colegas de Sepultura, entre outros.
“A música é o meu sentimento de significância e pertencimento ao mundo. Mundo no qual precisamos nos adaptar a tantos moldes. Ser músico, especialmente no Brasil, é matar um leão por dia. Devido a escolha do nosso sonho intangível, também precisamos matar a sombra de uma sociedade que nos julga e nos expurga”, afirma.
Quando adolescente, Eloy se destacou no Brasil quando participou e ganhou o quadro “Se vira nos 30” do Domingão do Faustão. Alguns anos depois ele voltou, já no quadro pistolão, onde o Caçulinha reuniu músicos jovens que eram virtuosos em seus instrumentos. Casagrande já tocou com outros projetos, como a carreira solo do finado cantor André Matos, e a banda Glória.