CPI da Covid-19 aprova quebra de sigilo de advogado de Bolsonaro e de Ricardo Barros
Foram feitos 187 requerimentos, entre quebras de sigilo e informações de inquéritos.
A Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Covid-19 aprovou nesta quinta-feira (19/08) 187 requerimentos, incluindo a quebra de sigilo fiscal do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara, e de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.
Barros foi incluído nesta quarta (18) na lista de investigados da CPI. Ele prestou depoimento no dia 12 de agosto, e é suspeito de ter participado da aquisição da vacina Covaxin.
Wassef também será investigado sobre possível envolvimento na compra do imunizante, podendo ter recebido recursos da Precisa Medicamentos na assinatura do contrato. O sócio da Precisa Francisco Maximiano, que presta seu depoimento hoje, também teve o sigilo quebrado.
Além deles, foram pedidos dados e “indícios de crimes, fraudes, irregularidades ou comportamentos e movimentações atípicas” da Precisa, da Global Gestão em Saúde, da namorada de Wassef, a assessora especial da Secretaria Especial de Assuntos Parlamentares Thais Amaral Moura, e do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos.
A CPI requisitou ainda dados ao diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, sobre o inquérito do qual são alvos o general Eduardo Pazuello e o ex-assessor do Ministério da Saúde Airton Soligo; e ao Supremo Tribunal Federal (STF), sobre informações obtidas nos inquéritos dos atos antidemocráticos e das fake news.