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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Corrupção

PF cumpre mandatos contra servidores do Ministério da Agricultura em Goiânia

Servidores públicos federais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), são investigados pela Polícia Federal (PF) por corrupção para não fiscalizarem o processamento de produtos de origem animal. Foram cumpridos dois mandados judiciais de busca e apreensão, na manhã desta quinta-feira (19/08), expedidos pela 11ª Vara Federal Criminal, nas cidades de Goiânia/GO e Palmeiras […]

Postado em 19 de agosto de 2021 por Nielton Soares
PF cumpre mandatos contra servidores do Ministério da Agricultura em Goiânia
Suspeita de corrupção de auditores

Servidores públicos federais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), são investigados pela Polícia Federal (PF) por corrupção para não fiscalizarem o processamento de produtos de origem animal. Foram cumpridos dois mandados judiciais de busca e apreensão, na manhã desta quinta-feira (19/08), expedidos pela 11ª Vara Federal Criminal, nas cidades de Goiânia/GO e Palmeiras de Goiás.

Essa investigação foi batizada de Operação A Posteriori, que tem o intuito de combater atos de corrupção, mediante recebimento ilícito de valores por parte dos fiscais da pasta. A apuração dos supostos crimes tiveram início em julho de 2018, após denúncia encaminhada ao MAPA, que noticiava suposta atividade criminosa, que envolvia servidores públicos agropecuários e um frigorífico da cidade de Palmeiras de Goiás.

Além disso, também foi apurado que auditores fiscais emitiam certificados sanitários “a posteriori” (razão do nome da operação), com data retroativa, sugerindo a falta de fiscalização “in loco” dos produtos de origem animal comercializados.

Enriquecimento ilícito

A PF fez um levantamento dos patrimoniais e constaram para uma evolução do patrimônio incompatível com os rendimentos do servidor público do MAPA, com a possível simulação de resultados a justificar os acréscimos dessa variação.

Nesse contexto, foram verificados depósitos mensais suspeitos, que variavam de R$ 5 mil a R$ 10 mil, realizados entre os anos de 2018 a 2019. Os valores representaram quase 50% da remuneração do cargo de Auditor Agropecuário do MAPA para o período.

Denunciados, os envolvidos poderão responder por associação criminosa, corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro. A pena para esses crimes somam mais de 10 anos de prisão.

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