Aluno que esfaqueou colega é liberado e terá aula on-line em Goiânia
O adolescente de 16 anos acusado de esfaquear uma colega de escola foi liberado nessa terça-feira (24/08), pela Justiça. A ele e aos pais foram determinadas medidas restritivas e de cuidados psiquiátricos. Além de seguir estudando, por regime on-line. Na última segunda-feira (23/08), o rapaz teria golpeado com uma faca o pescoço de uma garota, […]
O adolescente de 16 anos acusado de esfaquear uma colega de escola foi liberado nessa terça-feira (24/08), pela Justiça. A ele e aos pais foram determinadas medidas restritivas e de cuidados psiquiátricos. Além de seguir estudando, por regime on-line.
Na última segunda-feira (23/08), o rapaz teria golpeado com uma faca o pescoço de uma garota, que segundo ela, três dias antes, havia repreendido ele por assédio sexual a outra colega de classe.
E, por não ter gostado da ‘intromissão’, o adolescente a esfaqueou na nuca. A moça foi levado para o hospital e se recupera. O caso ocorreu no Colégio Estadual Polivalente Professor Goiany Prates, no Setor Sudoeste, na Capital. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), as investigações continuam para fechamento do inquérito.
Medidas restritivas ao adolescente e a família dele:
– Manter-se recolhido em sua residência, onde deverá proceder com as aulas escolares em regime online;
-Manter-se afastado da ofendida, seus familiares, as testemunhas, por qualquer meio de comunicação;
-Dever de obediência aos pais ou responsáveis;
-Atender a todas as convocações (audiências, reuniões etc.) realizadas por autoridades policiais e judiciárias (Polícia Civil, Ministério Público, Poder Judiciário etc.);
-Informar ao Poder Judiciário eventual mudança de endereço;
Medidas protetivas:
– Inclusão em serviço e programa oficial ou comunitário de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;
– Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
– Aos pais, foram aplicadas as medidas de encaminhamento do menor a tratamento psicológico ou psiquiátrico, e a obrigação de encaminhar o adolescente a tratamento especializado; e
– Avaliação psiquiátrica do adolescente.