Falsos funcionários da Caixa são alvos da PCGO suspeitos de aplicar golpes
As Polícias Civil de Goiás (PCGO) e do Tocantins (PCTO) deflagraram na manhã desta sexta-feira (27/08) a Operação Sorte no Azar. Ao todo, foram cumpridos 12 mandados judiciais de busca e apreensão na Capital, em Aparecida de Goiânia, Trindade, Goianira e Palmas (TO). Os alvos são suspeitos de persuadir empregados e donos de Casas Lotéricas, […]
As Polícias Civil de Goiás (PCGO) e do Tocantins (PCTO) deflagraram na manhã desta sexta-feira (27/08) a Operação Sorte no Azar. Ao todo, foram cumpridos 12 mandados judiciais de busca e apreensão na Capital, em Aparecida de Goiânia, Trindade, Goianira e Palmas (TO).
Os alvos são suspeitos de persuadir empregados e donos de Casas Lotéricas, se passando por funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF). O crime consistia em convencer as vítimas da necessidade de atualização do sistema de informação, realizando várias transações bancárias e pagamentos de boletos, com o pretexto de se cuidar de simulações ou de que os valores seriam estornados.
A operação é coordenada pelo delegado Daniel Oliveira, adjunto da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC). Segundo ele, apenas a uma Lotérica, em Goiânia, o grupo deu prejuízo de mais de R$ 65 mil.
De acordo com os investigadores, os valores são creditados em contas de laranjas, que rapidamente sacam o dinheiro e o repassam aos agenciadores de contas, dificultando a recuperação do numerário.
O crime é tipificado como estelionato e os investigados podem responder ainda por associação criminosa e lavagem de dinheiro. E caso condenados, a pena pode ser de até 18 anos de prisão.