Família busca respostas três anos após morte de jovem goiana em Buenos Aires
Novas informações quebram definição de causa mortis de Luana Melo e abrem caminho para feminicídio.
Três anos após a morte da jovem goiana, Luana Melo, de 25 anos, encontrada morta em seu apartamento em Buenos Aires, na Argentina, a família ainda busca respostas. Novas informações trazidas à tona rechaçam a versão de que a jovem teria sofrido um mal súbito e abrem caminho para a possibilidade de um assassinato.
Desde a descoberta de um possível feminicídio, familiares e amigos de Luana decidiram reivindicar a reabertura do caso através de mobilização nas redes sociais. Eles também ampliaram a acusação ao principal suspeito.
O homem, que a família acredita que possa ter algum envolvimento na morte da jovem, é o funcionário do prédio onde ela morava e que tinha acesso a todos os apartamentos do local. Ele é citado no processo através das iniciais I.U.C., mas apenas como suspeito de ter furtado o celular de Luana.
O fato que causa comoção para reabertura do caso é o de que o celular da jovem foi roubado no período entre a morte de Luana e a chegada da polícia ao local. Em uma nova perícia, ficou constatada asfixia mecânica e fibrose no coração como causa mortis.
“Não queremos, jamais, que alguém inocente seja condenado. Mas não parece este ser o caso, segundo as evidências das mais de 2,5 mil páginas do processo”, diz Laura Melo, irmã da jovem ao portal Metrópoles.