Quem vai reformar, construir ou comprar um imóvel novo, em Goiânia, vai ter mais dificuldades. É que com a alta dos preços do tijolo, areia, cimento e aço no Centro-Oeste levou a região para o 2º lugar no ranking da construção civil mais cara do Brasil, com inflação a 1,23% em agosto, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, a taxa bateu a marca de 0,99%, menor variação desde agosto de 2020 0,90 ponto percentual abaixo da taxa de julho (1,89%).

Com o cenário otimista e em declínio inflacionário, há quem aproveite o momento para investir. É o caso do gerente comercial Vinícius Bellini Foletto que comprou um apartamento em frente ao Parque Cascavel, em Goiânia. “Vi nesse momento boas oportunidades para comprar o imóvel que provavelmente não existirão no ano que vem”, diz Vinícios que se muda para o novo endereço ainda neste mês.

No ritmo otimista está Goiás que apresentou variação mensal da inflação de 0,95%, sendo o Estado da Região Centro Oeste com menor índice. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa de Goiás foi de 17,93% e a do Brasil, de 22,74%. “A desaceleração nas altas da parcela dos materiais puxou a inflação do setor, sem destaque para nenhum produto, diferente do índice de julho que foi balizado principalmente pelo custo crescente do aço”, explica o diretor da Yutá Incorporadora, Anderson Accioli. O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 1.448,78 em julho para R$ 1.463,11, sendo R$ 866,89 relativos aos materiais e R$ 596,22 à mão de obra.

Accioli indica que agora é o momento para compra de imóvel. “Com as oscilações econômicas e com a adaptação do mercado imobiliário à nova situação, os preços dos imóveis tendem a subir, sendo mais seguro agora do que esperar”, afirma o diretor que faz lançamento de novo empreendimento no próximo sábado, 11/9, o Lake House Residence.