“A menina que matou os pais”: veja como estão os envolvidos no caso 19 anos depois
O crime ocorreu em São Paulo, no dia 31 de outubro de 2002. Com a grande busca pelos filmes sobre o caso, uma questão reaparece: como estão os envolvidos no crime?
O recente lançamento dos filmes “A Menina Que Matou Os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais” recolou em discussão o caso de Suzane von Richthofen, que há quase 20 anos foi presa por ser mandante do assassinato dos próprios pais, o engenheiro Manfred e a psiquiatra Marísia.
O crime ocorreu em São Paulo, no dia 31 de outubro de 2002, e inicialmente foi tido como latrocínio — roubo seguido de morte. No entanto, as investigações começaram a apontar para os três, que confessaram o assassinato no dia 8 de novembro.
Junto de Suzane, também foram presos os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, responsáveis diretos pelos homicídios. Com a grande busca pelos filmes na plataforma de streaming Amazon Prime, uma questão reaparece: como estão hoje os envolvidos no crime?
Suzane von Richthofen
Interpretada pela atriz Carla Diaz no filme, Suzane volta e meia reaparece nos noticiários causando revolta no público ao sair do presídio do Tremembé, em São Paulo, para as “saidinhas” do Dia das Mães e Dia dos Pais. Ela ganhou o benefício em 2015, quando a Justiça aceitou o pedido de Suzane para ir ao regime semiaberto.
No presídio, ela é conhecida por ter bom comportamento. Lá Suzane já namorou Sandrão — presa por sequestro e assassinato de uma criança —, depois iniciou um relacionamento com Rogério Olberg, em 2016, um serralheiro de quem foi noiva. O casal se separou em março de 2020.
Recentemente Suzane, agora aos 37 anos, recebeu a autorização da Justiça para cursar Farmácia, na faculdade Anhanguera, em Taubaté (SP).
Daniel Cravinhos
O então namorado de Suzane na época do crime, Daniel Cravinhos era aeromodelista e tinha 21 anos. Ele progrediu ao regime semiaberto em 2013. Em 2017, quando estava próximo de ir para o regime aberto, ele se envolveu em tráfico de produtos restritos a hospitais dentro da cadeia, e voltou ao regime fechado por três meses.
Ganhou o direito de ir para o aberto em 2018, cumprindo o restante da pena em liberdade. Em 2014, ele se casou com a biomédica Alyne Bento, 34, filha de uma agente penitenciária.
Segundo a Veja, a esposa de Cravinhos perdeu dois empregos em laboratórios de análises clínicas depois que os patrões descobriam se tratar de alguém casado com um condenado de um dos crimes mais famosos do Brasil.
Cristian Cravinhos
Em regime aberto a partir de 2017, Cristian voltou ao presídio do Tremembé em 2018, quando recebeu uma sentença por corrupção. Assim, sua pena foi de 38 anos e 6 meses para 41 anos e 10 meses.
O condenado se envolveu em uma briga em um bar em Sorocaba (SP), e, ao ser revistado pela polícia, munição de uso restrito foi encontrada. Para não ser preso — e perder o direito ao regime aberto — Cristian ofereceu dinheiro aos polícias. Por fim, ele foi absolvido da acusação de posse ilegal de munição, mas a condenação por tentativa de suborno foi mantida.
Em 2020, Cristian Cravinhos voltou aos jornais quando pediu indenização por danos morais à produtora da série “Investigação Criminal”, por usar 12 fotos suas. À época ele pediu R$ 500 mil, mas a Justiça negou o pedido.