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sábado, 23 de novembro de 2024
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Aumentos

Nova projeção do Banco Central sobre inflação para 2022 ultrapassa antiga meta, entenda

Com a elevação taxa básica de juros, a Selic, para 6,25%, na última semana, o Banco Central passou a projetar uma inflação para 2022, acima da antiga meta, que era de 3,5%. Agora, a taxa é estimada em 3,7% para o próximo ano. A avaliação foi divulgada na ata da reunião do Comitê de Política […]

Postado em 28 de setembro de 2021 por Almeida Mariano
Nova projeção do Banco Central sobre inflação para 2022 ultrapassa antiga meta
Na mudança de avaliação em relação à reunião anterior

Com a elevação taxa básica de juros, a Selic, para 6,25%, na última semana, o Banco Central passou a projetar uma inflação para 2022, acima da antiga meta, que era de 3,5%. Agora, a taxa é estimada em 3,7% para o próximo ano. A avaliação foi divulgada na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta terça-feira (28/09).

A nova projeção é uma mudança em relação à reunião realizada em agosto, quando o Copom decidiu por aumentar os juros para 5,25%. Até aquele momento, o cenário básico do Banco Central apontava para projeções de inflação com as metas de 3,5% para 2022 e 3,25%, em 2023.

De acordo com o documento divulgado, é estimado dentro atual cenário básico do Copom, uma inflação de 3,7% no próximo ano e de 3,2% em 2023. Essa situação é parecida com o do mercado, que vem revisando suas expectativas de inflação para este ano e para 2022, e até então não há uma projeção de alteração para 2023. Segundo o Relatório de Mercado Focus, o IPCA deve ficar em 4,12% em 2022 e 3,25% em 2023.

De acordo com a ata, os riscos fiscais estão resultando na alta das projeções, justificando o aumento dos juros para controlar a inflação. O documento aponta que esse patamar seria inclusive acima do usado no cenário básico, em que a Selic ficaria em 8,25% em 2021 e 8,5% em 2022.

Apesar das altas nas projeções de inflação e revisões para baixo na expectativa de crescimento, o Banco Central ainda estima que aconteça um “crescimento robusto” no segundo semestre deste ano. Segundo o Focus, o PIB deve crescer 5,04% em 2021.

Já para o cenário de 2022, segundo a ata, o crescimento econômico será beneficiado por três fatores: a recuperação do mercado de trabalho e setor de serviços, o desempenho do setor agropecuário e da indústria extrativa e com o  processo de normalização da economia.

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