Igreja Universal aciona a polícia por suposto desvio de R$ 3 milhões dos dízimos
A direção da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) acionou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para investigar um suposto desvio de dízimos de R$ 3 milhões, segundo o site Metropoles. A investigação do caso está sob responsabilidade do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), da PCDF. A Iurd […]
A direção da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) acionou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para investigar um suposto desvio de dízimos de R$ 3 milhões, segundo o site Metropoles.
A investigação do caso está sob responsabilidade do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), da PCDF. A Iurd suspeita que o grupo, supostamente liderado pelo ex-pastor regional Nei Carlos dos Santos, teria desviado cerca de R$ 3 milhões.
De acordo com o site, os 11 religiosos teriam se organizado para criar empresas de fachada para lavar o dinheiro desviado. Os recursos seriam de doações feitas durante cultos da igreja, em específico do chamado “Culto dos 318” – uma reunião religiosa exclusiva para empresários e pessoas que desejam melhorar a vida financeira.
A polícia suspeito que os 11 ex-pastores têm ligação direta com o ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos, que ficou conhecido como ‘Faraó dos Bitcoins’. Ele foi preso pela Polícia Federal (PF) em agosto deste ano.
Os investigares identificaram movimentações bilionárias feitas por Glaidon, que já foi membro da Universal, e teriam ligações com desvios de ofertas dos fiéis da Igreja, que era, supostamente, facilitadas pelo ex-pastor Nei.
A PF em abril deste ano fez a apreensão de R$ 7 milhões em espécie, acondicionados em três malas. De acordo com a polícia, o dinheiro seria transportado de helicóptero do balneário de Armação dos Búzios (RJ) para a cidade de São Paulo (SP). O destino final é desconhecido.
O site informo que procurou a defesa da Iurd, que preferiu não se manifestar sobre os fatos, uma vez que o caso está em segredo de Justiça. Houve também contatos com as defesas do ex-pastor Nei Santos e Glaison que também não se manifestaram.
Bitcoin
O esquema montado pelo Faraó se tratava de uma pirâmide financeira. Centenas de pessoas que teriam sido vítimas dele, após a quebra do esquema, procuram a Justiça querendo reaver parte dos valores investidos.