Após novos reajustes da Petrobras no preço dos combustíveis, economistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central apostam em inflação ainda mais alta no final de 2021.

No boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (11/10), os analistas projetam que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) possa encerrar o ano em 8,59%. A previsão anterior era de 8,51% e há um mês estava em 8,00%.

A previsão está longe da meta para o ano, que era de 3,75%, com margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Também subiu a projeção para o índice em 2022 foi de 4,14% para 4,17%. Quatro semanas atrás, estava em 4,03%.

Na sexta-feira (8), o IBGE divulgou o IPCA de setembro, que ficou em 1,16%, maior índice para o mês desde 1994, quando ficou em 1,53%. O acumulado para o ano já está em 6,9%.

Câmbio

A expectativa de números ruins na economia nacional também se estende para o dólar.

O Focus mostra uma previsão ainda mais pessimista para a moeda americana no fim de dezembro. A projeção anterior era de R$ 5,20 e saltou para R$ 5,25.

Para 2022, a estimativa para o câmbio foi mantida em R$ 5,25. Era R$ 5,20 há quatro semanas.