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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
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Música

Artistas goianos se juntam para lançamento de clipe sobre crise política e ambiental

Flor da Vida, dirigido pelo artista Hal Wildson, interpretado pelo cantor Uander e com produção musical de Lucas Bsv, estreia nesta quinta-feira (28/10)

Postado em 26 de outubro de 2021 por Carlos Nathan Sampaio
Artistas goianos se juntam para lançamento de clipe sobre crise política e ambiental
Flor da Vida

Produzido com a finalidade de de compor o que se espera ser um corolário de reações artísticas à crise política brasileira, ao mesmo tempo em que se esparrama por dilemas vividos por todo o mundo globalizado. É essa a descrição principal de Flor da Vida, o novo vídeo clipe do cantor goiano Uander, que tem como diretor outro artista goiano, Hal Wildson, com produção musical de Lucas Bsv e direção de fotografia de Gleig de Souza. Além disso, a equipe conta, ainda, com um colaborador indígena, Cristiano Karai Poty, da etnia Guarani Mbya, que ajudou na produção audiovisual.

Com estreia marcada pra esta quinta-feira (28/10), no Youtube, Uander diz que Flor da Vida tem “ritmo de vida determinado pela máquina se impõe à poesia que compõe a própria humanidade”. “Desta forma, sujeita todos a forçar necessidades que fogem ao controle e finalidade humanas. Dentro de sua melancolia, elabora uma esperança que, de tão remota, parece um delírio. Até mesmo aquele disco voador, muito aguardado pelos meio desajustados, se dirige, sozinho, a um lugar melhor”, afirma, completando que “a poesia cotidiana se torna meio de resistência e, nesses pequenos momentos de beleza, fica difuso o limite entre sedar a angústia e ensejar a mudança”.

Em relação à produção, Hal Wildson e Gleig explicam que o processo criativo da direção de fotografia foi desafiador. “Queríamos todo o videoclipe em projeção, assim havia um desafio técnico de estabelecer uma imagem nítida e principalmente que as imagens projetadas ficassem em evidência e confluência com o artista. Toda a pós-produção buscou expressar a profundidade do tema tratado”, disseram.

O artista goiano reforçou, ainda, que usar a projeção foi um jeito criativo trazido pela equipe para simbolizar como não temos de fato reverberado as imagens do nosso tempo. Com isso a fotografia pôde brincar com algumas possibilidades como contrastar a imagem. A equipe de montagem teve muito trabalho para selecionar uma quantidade de imagens que foram filmadas”, concluiu, dizendo que, o que se vê na tela é “apenas uma parte do processo que se desenrolou em diversos testes e ensaios que duraram meses”.

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