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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Oriente Médio

Após polêmicas, Bolsonaro volta a tentar justificar gastos da viagem ao Oriente Médio

Dessa vez em Doha, no Catar, presidente afirma que custos das luxuosas suítes em que ele e a comitiva estão se hospedando são responsabilidade dos governos locais

Postado em 17 de novembro de 2021 por Giovana Andrade
Após polêmicas
Dessa vez em Doha

Em vídeo publicado nas redes sociais nesta quarta-feira (17/11), o presidente Jair Bolsonaro apareceu, mais uma vez, mostrando o quarto em que está hospedado durante viagem oficial ao Oriente Médio, desta vez em Doha, capital do Catar. Ele voltou a afirmar que os custos da hospedagem são cobertos pelo governo local, representando “custo zero” para os cofres brasileiros.

“Não tenho o valor desse quarto aqui, mas os anteriores em torno de R$ 40, R$ 45 mil reais, a exemplo dos outros locais, aqui também o custo pra nós é zero. E dizer que no passado, ontem, todos 10 apartamentos da nossa comitiva ficaram por conta das autoridades locais, e aqui não é diferente. O tratamento que nos dão é excepcional”, afirmou.

Anteriormente, durante estadia em Dubai, nos Emirados Árabes, e em Manama, no Bahrein, o chefe do Executivo também gravou e compartilhou vídeos mostrando as luxuosas suítes em que está hospedado, sempre aproveitando a oportunidade para justificar que a viagem não é bancada pelo dinheiro público brasileiro.

Para a viagem que deve durar uma semana, Bolsonaro não foi sozinho. Ele está acompanhado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pelos filhos Flávio e Eduardo Bolsonaro, além da comitiva composta pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, da Defesa, Braga Netto, e de Relações Exteriores, Carlos França. Os secretários de Assuntos Estratégicos, Flávio Rocha, e da Cultura, Mário Frias, também fazem parte da viagem.

Apesar de argumentar que a hospedagem é custeada pelas autoridades locais a fim de rebater as críticas sobre o exagero tanto no tamanho da comitiva quanto no nível das acomodações escolhidas, a viagem não deixa de depender dos contribuintes brasileiros. De acordo com estimativa feita pelo jornal O Globo, pelo menos R$ 3,6 milhões dos cofres públicos nacionais devem ser destinados aos gastos do Governo Federal – sem incluir o valor das diárias.

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