O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

sábado, 23 de novembro de 2024
PublicidadePublicidade
Cenário difícil

Crescimento da economia despenca, ao contrário da inflação que sobe novamente

Governo reduz previsão de crescimento da economia em 5,1% este ano, e a inflação é elevada para 9,7%.

Postado em 17 de novembro de 2021 por Almeida Mariano
Crescimento da economia despenca
Governo reduz previsão de crescimento da economia em 5

Dados do Boletim MacroFiscal divulgado nesta quarta-feira (17) apontam para um cenário difícil na economia brasileira. Por conta da alta nos preços dos combustíveis e energia elétrica, a projeção do crescimento da economia este ano foi reduzida e a estimativa para a inflação foi elevada de 7,9% para 9,7%.


Comparado ao boletim divulgado anteriormente, em setembro, a estimativa sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu de 5,3% para 5,1% em 2021. A alta da inflação, somada a elevação de juros e a piora nas condições financeiras dos brasileiros são os fatores motivadores desta queda na economia do Brasil.

Na tentativa de conter o avanço da inflação, o Banco Central vem promovendo a elevação da taxa Selic, que atualmente já está fixada em 7,75% ao ano, com provável aumento na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontecerá em dezembro.

De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE), além Brasil, países como China e alguns países europeus enfrentam problemas na oferta de energia, com forte elevação dos preços na Europa e racionamento na China.

“Os efeitos negativos na oferta e a maior demanda global são notórios e podem ser vistos na pressão no nível de preços. Cita-se o elevado nível do preço das commoditites, com destaque para os valores da energia, alimentos e metais industriais. A inflação de itens que não são apenas de alimento e energia tem assolado diversos países”, diz o boletim.

Para 2022, a projeção da SPE para o IPCA passou de 3,75% para 4,7%. E de 2023 em diante, a estimativa da meta é de 3,25% em 2023 e 3% a partir de 2024. Ainda segundo o boletim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deverá encerrar este ano com variação de 10%. Já a inflação projetada para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui também o setor atacadista e o custo da construção civil, além do consumidor final, é de 18,7%.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.