Servidores frustram tentativa de fuga de presos de penitenciária em Aparecida de Goiânia
Os servidores da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia, na região Metropolitana da Capital, conseguiram frustrar uma tentativa de fogo de detentos durante a madrugada dessa quarta-feira (17/11). De acordo com a 1ª Coordenação Regional Prisional (CRP) da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), ao todo, 32 detentos do presídio, localizado no Complexo […]
Os servidores da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia, na região Metropolitana da Capital, conseguiram frustrar uma tentativa de fogo de detentos durante a madrugada dessa quarta-feira (17/11).
De acordo com a 1ª Coordenação Regional Prisional (CRP) da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), ao todo, 32 detentos do presídio, localizado no Complexo Prisional do município, pretendiam evadir do local. Para a fuga, eles fabricaram materiais a partir de peças retiradas da própria estrutura da unidade prisional e cordas artesanais.
A movimentação suspeita foi vista por servidores próximo ao módulo de segurança do presídio e logo foi acionado os procedimentos de alertas. “Imediatamente iniciaram o procedimento de ronda e varredura na área, garantindo assim o reforço da segurança e consequentemente o êxito na ação”, cita o policial penal Josimar Pires.
Durante a ronda, os agentes perceberam detentos correndo em direção a um dos muros do presídio, foram dadas ordens de parar, porém ignoraram. “Os detentos que tentaram subverter a ordem e disciplina utilizaram barras de ferro retiradas da estrutura do local para atentarem contra a integridade física dos servidores”, informou o superintendente de Segurança Penitenciária, Leopoldo de Castro.
Restabelecida à ordem, os agentes conseguiram conter os detentos no pátio do banho de sol, e, por meio da chamada nominal, se constatou que nenhum deles conseguiu fugir.
Ferramentas improvisadas
Segundo a administração da penitenciária, os detentos envolvidos teriam usados ferramentas improvisadas para iniciar a perfuração de um buraco para a fuga. “Durante a ação, verificamos que os cadeados das celas e da grade de acesso ao pátio do banho de sol haviam sido rompidos, além de constatar o dano patrimonial com a retirada das barras de ferro da estrutura”, frisou o diretor da POG, Roberto Lourenço.
Após o episódio, a segurança do prédio foi reforçada e houve a abertura de procedimentos administrativos internos, que deve apurar os fatos. Além de aplicação das sanções disciplinares aos detentos envolvidos na ocorrência, conforme a Lei de Execução Penal (Lep).
Os detentos cumprem penas por crimes como documento falso, roubo, homicídio e tráfico de entorpecentes.