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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Inep

TCU abre investigação para apurar ilegalidades cometidas na organização do Enem

Investigação foi aberta nesta sexta-feira (19) após senadores solicitarem uma auditoria operacional

Postado em 19 de novembro de 2021 por Maria Paula Borges
TCU abre investigação para apurar ilegalidades cometidas na organização do Enem
Investigação foi aberta nesta sexta-feira (19) após senadores solicitarem uma auditoria operacional | Foto: Reprodução

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas, afirmou não haver risco para realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Entretanto, os senadores pediram ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de uma auditoria operacional. Nesta sexta-feira (19/11), o órgão abriu a investigação para apurar ilegalidades cometidas na organização da prova.

A ação foi apresentada pela oposição da Câmara dos Deputados e tem a premissa de uma verificação no Inep. Os parlamentares pretendem descobrir se está apto para elaborar e aplicar o Enem, previsto para acontecer neste domingo (21/11) e no próximo domingo (28/11).

O Inep passa por uma crise institucional, em que 37 funcionários e dois coordenadores estratégicos pediram exoneração, alegando assédio moral por parte do presidente. “O Inep já está no quinto presidente em menos de três anos de governo, além disso, houve uma redução no orçamento do instituto e tivemos manifestações de servidores denunciando assédio e interferência política na elaboração das provas. São fatos graves e que devem ser apurados”, afirma Leila Barros (Cidadania-DF).

Além disso, deputados que não são oposição também se manifestaram. “Educação é coisa séria. O Inep está no quinto presidente somente neste governo. Algo está ocorrendo fora dos trilhos e do esperado. As denúncias desses servidores nos preocupam ainda mais porque tudo o que a gente quer e busca é que a ciência seja deslocada ao máximo de questões ideológicas. Não podemos ficar calados ou indiferentes quanto a isso”, defende Marcelo Castro (MDB-PI), presidente da Comissão de Educação.

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