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sábado, 23 de novembro de 2024
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Justiça

Veja quais acusações foram responsáveis por intimar Jair Renan Bolsonaro a prestar depoimento

Há quatro meses os investigadores tentam ouvir o filho mais novo de Jair Bolsonaro

Postado em 7 de abril de 2022 por Maria Paula Borges

A Polícia Federal (PF) expediu uma intimação para colher o depoimento do filho “04” do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, em um inquérito sobre suspeitas de corrupção e tráfico de influência envolvendo a atuação dele junto ao governo federal. Após quatro meses de tentativa, o depoimento está previsto para acontecer nesta quinta-feira (7/4).

Os investigadores não tiveram sucesso para ouvir Renan, que já havia sido intimado em dezembro, por meio da sua defesa, mas não compareceu ao depoimento e os advogados pediram adiamento. Após o acontecido, a PF enviou o inquérito ao Ministério Público Federal (MPF), pedindo prorrogação de prazo para a conclusão das diligências.

O documento do inquérito aponta que houve associação de Jair Renan Bolsonaro com outras pessoas no “recebimento de vantagens de empresários com interesses, vínculos e contratos com a Administração Pública Federal e Distrital sem aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade. O núcleo empresarial apresenta cerne em conglomerado minerário/agropecuário, empresa de publicidade e outros empresários”.

As suspeitas sobre o número 04 envolvem utilização da empresa de eventos dele, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, para promover articulações entre Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, grupo empresarial que atua nos setores de mineração e construção, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Jair Renan e o empresário Allan Lucena, um dos parceiros comerciais do filho do presidente, foram presenteados pelo grupo empresarial que atua nos setores de mineração e construção e tem interesses junto ao governo federal com um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil.

Em outubro de 2021, um mês após a doação, representantes da Gramazini Granitos e Mármores Thomazini se reuniram com Marinho e, segundo o ministério, o encontro foi marcado a pedido de um assessor especial da presidência.

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