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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Segurança

Nenhuma criança ou adolescente morreu em decorrência da vacinação contra Covid-19, diz Saúde

O Ministério da Saúde reforça no documento que as vacinas são seguras e apresentam “excelente” perfil de risco benefício

Postado em 28 de abril de 2022 por Rodrigo Melo

O Ministério da Saúde informou que nenhuma criança ou adolescente, de 5 a 18 anos, morreu em por efeito adverso da vacina contra a Covid-19, após dez meses do início da imunização para essa faixa etária no Brasil. O ministério investigou 38 óbitos notificados por governos estaduais e municipais. Os dados foram publicados no boletim epidemiológico sobre Covid-19 nesta terça-feira (26/4).

“Até o momento, não há registro de EAPV com desfecho óbito na faixa etária de cinco a menores de 18 anos com relação causal com as vacinas utilizadas confirmada” relata o documento.

Em junho de 2021, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a primeira vacina para adolescentes a partir dos 12 anos. Já a vacina para os mais novos, de 5 e 11 anos, foi aprovada em dezembro, mas a aplicação começou apenas em 2022.

O relatório aponta que foram registrados 3.463 casos de evento adverso pós-vacinação (EAPV) na faixa etária de 5 a menores de 18 anos. Destes, 3.044 (87,9%) foram eventos adversos não graves (EANG) e 419 (12,1%) foram eventos adversos graves (EAG) – 38 (1,1%) casos resultando em morte.

“Como qualquer medicamento, vacinas podem causar eventos adversos, sendo a maioria deles sem gravidade. É importante destacar, no entanto, que EAPV é qualquer ocorrência médica indesejada temporalmente associada à vacinação, não possuindo necessariamente uma relação causal com o uso de uma vacina ou outro imunobiológico (imunoglobulinas e soros heterólogos)”, informou o relatório.

O Ministério da Saúde reforça no documento que as vacinas são seguras e apresentam “excelente” perfil de risco benefício “já tendo gerado um impacto extremamente positivo na saúde da população brasileira, com a redução expressiva dos casos, internações e óbitos pela doença”.

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