Veja dicas de como se proteger de invasões em aplicativos de banco
Após um usuário da rede social Twitter relatar uma situação de roubo, o assunto gerou debates fervorosos sobre
a segurança dos apps de banco.
Neste sábado (7/5), o assunto de invasões em aplicativos de bancos viralizaram na rede social Twitter, após Bruno De Paula, 36 anos, relatar através de um tweet que foi prejudicado financeiramente pelas instituições bancárias Nubank e Itaú. Foram mais de R$ 143 mil entre funções de empréstimos, transferências de pix e pagamentos de boleto.
Os bancos envolvidos devolveram o dinheiro, mas o assunto gerou muita polêmica e vários debates nas redes sociais sobre até que ponto há uma segurança nos aplicativos de banco. Bruno estava voltando para casa dentro de um táxi, quando teve seu celular roubado. Em São Paulo foram relatados altos números de crime deste tipo, preocupando tanto a Polícia Civil, quanto o órgão de defesa ao consumidor, Procon- SP.
Segundo especialistas e operadores da área de segurança, muitas pessoas pensam que os hackers conseguem acessar os dados através de tecnologias avançadas, e não é o caso. Por apenas um descuido, essas pessoas já conseguem acessar o sistema de aplicativos. Entretanto, existem aplicativos mais demorados, complexos e caros, são os chamados rookits, que são utilizados para investigar telefones, desbloqueando o acesso a um celular. Esse fator leva os criminosos a roubar celulares que já estão desbloqueados.
Os invasores após desbloquearem o sistema do celular, partem para realizar transações financeiras através dos apps de banco. A facilitação de invasão desses aplicativos advém também do login salvo nos próprios aparelhos eletrônicos do usuário. Existem diversas situações onde a confirmação de dados ou o pedido de uma nova senha, são conseguidas a partir de SMS, ligações, fotos de documentos pessoais ou redes sociais.
Para evitar essas situações, é preciso entender como os ladrões agem e proteger-se da melhor maneira para evitar que esses criminosos consigam invadir os aplicativos bancários. Veja a seguir dicas de como proteger seus dados:
- Evite usar data de aniversário como senha: Quando o ladrão rouba celulares e carteiras que contém documentos pessoais, é provável que ele utilize as informações contidas nesses objetos para tentar acessar senhas ou desbloquear aplicativos importantes.
- Combinações fáceis de serem descobertas: A Nordpass, empresa de segurança, relatou que em 2020 mais de 2,5 milhões de pessoas tiveram dados vazados na internet e a senha utilizada era “123456”. Essa é a senha mais comum usada no mundo. Senhas com esse viés são ranqueadas como as piores a serem salvas.
- Senhas iguais usadas para diferentes aplicativos: Um truque velho dos invasadores é sempre tentar visualizar se a mesma senha que conseguiram entrar em um aplicativo, serve para acessar outros, como por exemplo: instagram, twitter, facebook, emails, apps de banco, entre outros.
- Nunca deixe senha anotada no seu celular: Com a cabeça cheia, é normal ter dificuldades para decorar senhas, as pessoas acabam anotando em bloco de notas e email no celular, mas fique bem atento a não fazer isso. Essa é outra forma fácil dos bandidos conseguirem acessarem senhas, apenas vasculhando o seu celular.
- Não guarde fotos de documentos ou de cartões de crédito na galeria.
- É importante que o app do seu banco peça além da senha, os números da conta e da agência sempre que for aberto.
Algo a se ressalvar é em relação aos roubos, furtos ou perca de celulares, se caso algum dia isso vir acontecer, é importante limpar suas informações, verificando sempre se dados pessoais relevantes não foram comprometidos.