Servidores do INSS em Goiás completam 50 dias de greve com mobilização em Brasília
Os servidores reivindicam melhores salários e condições de trabalho, mas tem enfrentado resistência por parte do Governo Federal.
Em greve há quase 50 dias, trabalhadoras e trabalhadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de todo o país participam nesta quarta-feira (11/5) de uma série de mobilizações na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Os servidores reivindicam melhores salários e condições de trabalho, mas tem enfrentado resistência por parte do Governo Federal.
De Goiás, sob a coordenação do Sintfesp-GO/TO (Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência Social de Goiás e Tocantins), a comitiva saiu de Goiânia às 5h da manhã. Já na capital federal, pela manhã, os servidores e servidoras percorreram e ocuparam as frentes do Palácio do Planalto, do Ministério da Economia e da Direção Central do INSS, local onde hoje há reunião da Mesa Nacional de Negociação.
As manifestações visam pressionar o governo, em especial os ministérios do Trabalho e Previdência (especificamente o INSS) e da Economia. “O presidente do INSS abriu as negociações apenas no dia 28, mas ainda não apresentou proposta. Somente após a apresentação de alguma proposta que o comando de greve irá avaliar se a proposta é boa ou não. Até lá a greve continua”, afirmou Grete Tirloni, diretora de formação do Sintfesp-GO/TO, em contato com o jornal O Hoje.
Pautas do INSS
Entre as reivindicações específicas, os servidores demandam melhores condições do trabalho presencial e do teletrabalho. Segundo os dirigentes sindicais, as Agências da Previdência Social (APSs) de todo o País atuam com um número pequeno de trabalhadores diante de uma alta demanda represada. Há atualmente 3 milhões de requerimentos represados no INSS em todo país.
Também há pedidos sobre: