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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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Contágio

Ministério da Saúde investiga dois casos suspeitos de Varíola dos Macacos no Brasil

A doença está classificada como algo compulsório, ou seja, os médicos ou profissionais da saúde são obrigados a alertar as autoridade de saúde quando houver agravos e eventos de saúde em todo o território nacional

Postado em 30 de maio de 2022 por Victória Vieira

O Ministério da Saúde está investigando dois casos suspeitos da Varíola dos Macacos no Brasil. Os possíveis pacientes estão em Santa Catarina e Ceará. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, CIEVS Nacional, está propôs vigilância de outro caso também, localizada em Porto Alegre. O individuo estava voltando de Portugal quando chegou no país em 10 de maio, ele começou a sentir sintomas. Até o momento, nenhum caso foi confirmado.

De acordo com o Ministério, a monkeypox, alastrou em 23 países com 315 casos, dentre eles, 309 foram confirmados até o último domingo. Na liderança estão: Reino Unido (106), Portugal (74), Espanha (51), Canadá (25) e Estados Unidos (12). “Até o momento, não há casos confirmados da varíola dos macacos no Brasil. Dois casos estão em investigação nos estados de Santa Catarina e Ceará. O Ministério da Saúde está em contato com estados para apoiar no monitoramento e ações de vigilância em saúde”, relatou o órgão em uma nota.

A doença está classificada como algo compulsório, ou seja, os médicos ou profissionais da saúde são obrigados a alertar as autoridade de saúde quando houver agravos e eventos de saúde desse tipo em todo o território nacional. A comunicação tanto do SUS ou redes privadas, devem ser feitas para as instituições e órgãos de saúde, em até 24 horas.

A varíola dos macacos pode ser evitada com a vacina contra varíola humana, pois fornece uma proteção contra a doença. A varíola foi erradicada em 1980. Entretanto, a produção é restrita e nenhuma vacina contra o vírus está disponível no SUS ou em clínicas particulares, somente militares que saem em jornada, profissionais de laboratório responsáveis pela manipulação da vacina e os produtores de vacinas, podem tomar.

A transmissão do monkeypox pode ocorrer por meio de contato com secreções respiratórias, lesões de pele ou objetos compartilhados que estão contaminados. É possível também pegar a partir de gotículas respiratórias, se houver muita proximidade com o paciente. Os principais sintomas são: febre, dores musculares, dores de cabeça, exaustão, aumento dos gânglios linfáticos e erupções na pele.

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