A Justiça de Campos Belos de Goiás escutou este mês o caso de uma mulher que havia doado um cachorro da raça pinscher para uma outra mulher, desconhecida. Quando foi pedir o animal  de volta, a nova tutora não aceitou fazer a devolução. A guarda do animal teve que ser definida em audiências de conciliação, concluídas no último dia 8 de junho.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), a primeira dona do animal teria enviado mensagens de WhatsApp “de forma incisiva” para a nova tutora do bichinho. A segunda dona não  recebeu as mensagens de forma harmoniosa e acabou bloqueando a mulher no aplicativo.

Para resolver a questão foram necessárias duas sessões de conciliação, para que ambas chegassem em uma solução. Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), anteriormente a mulher já havia doado dois gatos para uma pessoa e decidido doar o cãozinho para outra. A doação foi feita por orientação médica, depois que diagnosticou uma alergia.

A audiência foi mediada pela chefe do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), Thaynara Teleste e Souza e coordenado pelo juiz Fernando Marney de Oliveira de Carvalho. 

Conforme o acordo, a mulher que havia de fazer a doação do animal o entregaria à outra , que por  sua vez, havia de devolvê-lo novamente.  Durante a audiência foi definido pelo juiz que , para solucionar o caso, as duas mulheres deveriam realizar uma troca simultânea do cachorro ou adquirir um novo cachorrinho para a segunda dona, para que assim Órion (o cachorro) pudesse voltar ao seu lar original.