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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Crise econômica

Balanço do primeiro semestre anual mostra que preço do combustível impactou negativamente em diversos setores

Com base nos números do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), as passagens aéreas, alimentos e transportes foram os que mais tiveram aumento.

Postado em 24 de junho de 2022 por Victória Vieira

O balanço do primeiro semestre anual, nesta sexta-feira (24/6), mostrou que teve um impacto negativamente no setor econômico dos combustíveis. Com base nos números do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), as passagens aéreas, alimentos e transportes foram os que mais tiveram aumento.

Passagens aéreas

Para quem gosta de viajar, a notícia não é muito favorável. O levantamento no IPCA mostra que o preço das passagens aéreas subiram 123,26% em 12 meses. Ao que parece, tudo está interligado a reabertura da economia, que aconteceu em um momento desfavorável, ou seja, durante a guerra na Ucrânia.

Isso impactou a economia global e consequentemente, os preços das passagens dispararam. O conflito no Leste Europeu coincide com a retomada do setor aéreo.

Alimentos

Não está fácil no setor alimentício. Em 2022, o aumento do diesel afetou os fretes de entrega desses produtos, afinal, o combustível é a característica principal dos preços nesses setores.

Com o reajuste do diesel, os produtos na feira encareceram, esse fatos somente aconteciam quando as chuvas de verão, prejudicavam as colheitas dos hortifrútis. Essa ação afeta muitas famílias que dependem da cesta básica e por causa do aumento, devem substituir por coisas baratas ou retirá-las da lista. Confira os alimentos mais caros:

  • Abobrinha: 101%
  • Cenoura: 99,55%
  • Pepino: 84,03
  • Batata-inglesa: 65,93%
  • Café moído: 65,41
  • Tomate: 65,08%
  • Melão: 61,26%
  • Morango: 54,08%
  • Cebola: 52,32%
  • Pimentão: 48,89%
  • Óleo de soja: 32,59%
  • Leite longa vida: 29,14%

Transporte de app

Para os consumidores de transportes por aplicativo, a realidade não é tão diferente. Os preços desproporcionais é pelo fato dos combustíveis estarem altos diante dos reajustes concedidos nas refinarias e repassados aos postos. O aumento no preço da gasolina, etanol e GLP gera um tempo de espera maior e corridas mais caras para o consumidor.

É importante destacar que além dos consumidores, os motoristas são os que mais sofrem com a inflação nesse setor, pois além de lidar com os preços absurdos nos postos de gasolina, ele enfrentam custos adicionais como manutenção do carro, licenciamento e outras ações para manter os automóveis em boas condições, um exemplo é que o seguro voluntário de veículo subiu 39,91% em 12 meses.

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