Devido à pandemia, viagens em Goiás caem drasticamente; entenda os motivos
Viagens em Goiás caem mais de 40%, comparado a 2019, antes da pandemia.
Seja por falta de dinheiro, falta de prioridade ou motivos de saúde, diversos moradores optaram por não viajar nos últimos três anos, segundo levantamento feito pelo IBGE (6) nessa quarta-feira. A pesquisa demonstra que o turismo para os goianos foi praticamente inexistente durante o ano de 2020 e 2021.
Motivos
Dos 2,4 milhões de domicílios em Goiás, apenas 325 mil (13,5%) tiveram pelo menos um morador que realizou alguma viagem nos três meses anteriores ao período de referência, queda de 5,8% em relação a 2020 (345 mil domicílios) e queda de 45,5% (596 mil domicílios) em relação a 2019.
Em Goiás, a pesquisa registrou 421 mil viagens realizadas pelos moradores dos domicílios
em 2021. Não houve diferença significativa em comparação com 2020, quando ocorreram 420 mil viagens no estado. Contudo, na comparação com 2019 (727 mil viagens), houve redução de 42,1% nas viagens em 2021 e 42,2% em 2020.
Momento de retomada
Apesar de números preocupantes, o Estado de Goiás tem motivos para acreditar no turismo local. Goiás volta a figurar entre as 10 UF mais procuradas em viagens nacionais. No Brasil, a pesquisa também revela que houve 12,2 milhões de viagens nacionais ocorridas em 2021. Desse total, 458 mil (3,7%) tiveram Goiás como destino principal, aumento de 21,2% em relação a 2020 (378 mil viagens) e queda de 44,8% em relação a 2019 (830 mil viagens). Entre as 27 unidades da Federação, Goiás, em 2021, volta como a décima mais procurada pelos viajantes nacionais, após ter perdido a posição para Pernambuco em 2020.
Turismo Internacional
Segundo levantamento feito pelo Decolar, maior site de vendas de passagens aéreas da América Latina, foi apontado que Goiânia é a 5º cidade brasileira mais procurada por viajantes internacionais. A capital goiana fica atrás somente de cidades como São Paulo (1), Rio de Janeiro (2), Brasília (3), e Belo Horizonte (5).