Suspeito de matar homem a tiros em boate de Anápolis é denunciado pelo MPGO
Na denúncia, o MPGO narra que Lucas teria atirou quatro vezes contra Leonan, o atingindo na cabeça e no tórax.
O Ministério Público de Goiás (MPGO) ofereceu denúncia contra Lucas Ferreira da Silva, suspeito de matar Leonan Alves de Morais, de 32 anos, em uma boate de Anápolis. O crime ocorreu na madrugada do dia 5 de junho deste ano, no bairro Calixtópolis da cidade.
Na denúncia, oferecida pela promotora de Justiça Yashmin Crispim Baiocchi de Paula e Toledo, é narrado que Lucas teria atirou quatro vezes contra Leonan, o atingindo na cabeça e no tórax.
Ao se apresentar à polícia, no dia 7 de junho, acompanhado de seu advogado, ele teria confessado o crime e dito ter agido por ciúmes. O suspeito que Leonan estava bêbado e que passado a mão no corpo de sua namorada.
Segundo a promotora, Lucas também contou ter entrado no estabelecimento armado, uma vez que o seu revólver não foi detectado pelos seguranças. Imagens de um circuito interno mostram o momento em que os disparos aconteceram.
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Após o ocorrido, o suspeito fugiu do local, em um carro Ford Ka, acompanhado da namorada e de um casal de amigos que também estavam na boate. O denunciado ficou foragido por dois dias e agora se encontra detido no presídio local.
Na casa de Lucas Ferreira a polícia encontrou duas armas, uma delas a usada no crime, munições, 234 gramas de maconha, duas balanças de precisão, uma faca, além de uma agenda contendo informações que indicavam o comércio de entorpecente.
Na denúncia, a promotora de Justiça pede que Lucas seja pronunciado por homicídio qualificado por motivo torpe e sem possibilidade de defesa da vítima (artigo 121, parágrafo 2º, incisos II e IV, do Código Penal), porte de arma e munição (artigo 12, da Lei 10.826/03) e tráfico de entorpecentes (artigo 33, caput, da Lei 11.343/06).
Ela requer ainda, que ao final da ação penal, seja fixado em R$ 50 mil o valor mínimo para reparação dos danos materiais e morais decorrentes do crime, nos termos do que dispõe o artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal.
Com informações do Ministério Público de Goiás