Polícia descarta motivação política em morte de tesoureiro do PT
A Polícia Civil do Estado do Paraná concluiu, na manhã desta sexta-feira (15), que o assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, não será juridicamente enquadrado como crime de motivação política.
A Polícia Civil do Estado do Paraná concluiu, na manhã desta sexta-feira (15), que o assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, não será juridicamente enquadrado como crime de motivação política. De acordo com a delegada Camila Cecconello, “não há provas de que foi um crime de ódio pelo fato de a vítima ser petista”.
Marcelo foi morto por Jorge José da Rocha Guaranho, no último sábado (9), em Foz do Iguaçu, enquanto comemorava seu aniversário de 50 anos. O agressor foi indiciado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe, que é quando algo contraria ou fere os bons costumes, e também por causar perigo comum.
A briga entre os dois teria partido mesmo da divergência política entre Marcelo e Jorge José. No entanto, para a polícia, o que levou à violência foi um assunto pessoal. O assassino teria decidido voltar à festa por ter se sentido humilhado pela vítima. Todas as informações foram divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná e da Polícia Civil neste sexta (15).
“Não podemos dizer que o autor voltou lá porque ele queria cessar os direitos políticos ou atentar contra os direitos políticos daquela pessoa. Concluímos que foi algo que acabou se tornando pessoal entre duas pessoas que discutiram, claro, por motivações políticas”, disseram as autoridades.