Jovem é morto durante Parada do Orgulho LGBTQIA+ em Niterói
A motivação do crime ainda não foi esclarecida e o suspeito não foi identificado
Luiz Henrique de Lima Cardoso, de 22 anos, foi morto a facadas neste domingo (7/8), durante a 16ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Niterói, no Rio de Janeiro. O evento, que ocorreu na orla da Praia de Icaraí e esperava um público de 50 mil pessoas.
A motivação do crime ainda não foi esclarecida e o suspeito não foi identificado. Segundo o Grupo Diversidade Niteroi (GDN), responsável pela Parada do Orgulho LGBTQIA+ na cidade, o contingente policial era pequeno e insuficiente. Apesar de ter feito um policiamento específico para o evento, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros não foram acionados para o crime.
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Nesta segunda-feira (8), o GDN divulgou uma nota pública dando informações sobre o episódio e se solidarizando com os familiares e amigos do jovem. “Seguiremos cobrando respostas e fortalecendo nossa comunidade”, diz o texto.
O crime
De acordo com a entidade, o crime ocorreu após uma discussão. “Após tomarmos conhecimento do caso, paramos o som, interrompemos a parada e mobilizamos apoio à vítima para que ele fosse removido ao serviço de saúde”, registra a nota.
O GDN ainda afirmou durante as paradas é possível ver a presença de pessoas que não fazem parte do movimento, e que participam com a “intenção de manchar todos os esforços que dedicamos para colocar nossos corpos nas ruas”, acrescenta o texto.
A morte
Conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde de Niterói, o atendimento foi feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o jovem foi encaminhado ao Hospital Estadual Azevedo Lima, mas não resistiu. A Polícia Militar do Rio de Janeiro não se manifestou.
A Secretaria Municipal de Direitos Humanos de Niterói também divulgou uma nota oficial prestando solidariedade à família do jovem. De acordo com a pasta, está sendo fornecido suporte psicológico, jurídico e socioassistencial aos parentes da vítima. O caso foi registrado na 78ª DP (Fonseca), mas será encaminhado para a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG).