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sábado, 23 de novembro de 2024
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Abuso sexual

Justiça manda soltar ex-gerente de posto de saúde suspeito de assediar sexualmente funcionárias, em Anápolis

Segundo a delegada responsável pelo caso, Isabella Joy, a Justiça revogou a prisão preventiva por entender que o indiciado não representava perigo à sociedade

Postado em 23 de agosto de 2022 por Ana Bárbara Quêtto

A Justiça de Goiás mandou soltar o ex-gerente da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro São José, Ramão Teixeira Galto, indiciado por crimes sexuais contra funcionárias. De acordo com a Polícia Civil, ao todo, sete mulheres denunciaram Galto.

O então gerente foi detido preventivamente em abril. Os advogados de Ramão informaram, em nota, que após a audiência de instrução, a defesa comprovou fragilidade nas acusações. Além disso, também afirmaram que irão comprovar a inocência do cliente.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Isabella Joy, a Justiça revogou a prisão preventiva, na segunda-feira (15/8), por entender que o indiciado não representava perigo à sociedade.

“Não que ele não tenha cometido os crimes, que tem prova de materialidade e indício suficiente de autoria, mas que ele iria responder em liberdade. Ele foi indiciado e o processo foi remetido ao judiciário”, disse a delegada ao G1.

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Relembre o caso

No dia 5 de abril de 2022, Teixeira foi preso por ter, supostamente, abusado sexualmente colegas de trabalho Na mesma data, ele foi exonerado do do cargo pela Prefeitura de Anápolis.

Galto foi denunciado, incialmente, por estupro e importunação sexual por duas funcionárias do local. Porém, no mesmo dia, outras duas vítimas que trabalhavam na parte de serviços gerais do posto de saúde, também se manifestaram.

“Uma disse que sofreu abuso em fevereiro, já a outra, contou que estava sendo abusada desde o final do ano passado”, disse a delegada.

Uma das mulheres relatou, à polícia, que o ex-funcionário tentou agarrá-la, tocando em suas partes íntimas à força. Outra, que tem doenças mentais, disse que ele a estuprou, aproximadamente, seis vezes.

Além das acusações, o homem ainda tem passagens pela polícia no Mato Grosso do Sul por crimes sexuais. Na época, conforme a polícia, ele não foi detido por falta de provas.

Ramão, era servidor comissionado e estava nos cargos desde janeiro de 2021.

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Leia a nota da defesa:

A defesa técnica de Ramão Teixeira Gauto, informa que no momento não poderá adentrar ao mérito da Ação Penal, pois o processo segue em segredo de justiça.
Contudo, esclarecemos que após a audiência de instrução e julgamento realizada na data do dia 04 de agosto de 2022, a defesa conseguiu comprovar a fragilidade das acusações e a divergências entre os fatos narrados na denúncia e os depoimentos pessoais das supostas vítimas prestados em juízo.
Assim, a defesa demostrou que não havia no âmbito jurídico qualquer justificativa para a manutenção da prisão preventiva do investigado, o que foi corroborado pelo Ministério Público e deferido pela excelentíssima juíza condutora do processo.

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