Dono passa varíola dos macacos para cachorro; saiba os sintomas e tratamento do animal
O dono do animal afirma que o estado do cachorrinho é estável, mas, que as feridas dele estão piores do que as do homem, que também foi contaminado
O estado de saúde de um cachorro está sendo monitorado Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, após o Shih-Tzu, de cinco meses, contrair varíola dos macacos. O cão também está sendo examinado por uma veterinária especializada em dermatologia.
Em entrevista ao G1, o dono do animal afirma que o estado do cachorrinho é estável, mas, que as feridas dele estão piores do que as do homem, que também foi contaminado.
“Além das feridas, ele não apresentou nenhum outro sintoma. Alimentação normal, fazendo as necessidades normal também. No caso dele as feridas foram bem piores do que as minhas porque eu sei que não pode coçar, mas o animal não”, contou.
Leia também: Goiás tem 182 casos confirmados de varíola dos macacos, diz SES-GO
Segundo o tutor, ele viajou à São Paulo no dia 20 de julho e, 10 dias depois, começou a apresentar os sintomas da doença. As feridas, agora, já estão cicatrizadas e o jovem está apto para sair de seu isolamento. O cão, no entanto, foi contaminado certo tempo depois.
“Eu já estava no processo de cicatrização e fui dar um banho nele. Poucos dias depois vi o corpo dele cheio de bolinhas, como se fosse espinhas. Algumas vezes eu estava na sala e ele me lambia, mas não sabia que podia transmitir”, disse ao G1.
Ao perceber as anomalias presentes na pele do filhote, o dono procurou assistência veterinária, pois, de acordo com sua pesquisa, não havia como contagiar animais domésticos. Porém, logo soube do 1º caso na França e, em seguida, acionou uma veterinária.
“Foram feitas duas coletas e as duas positivaram. A primeira foi na semana passada e a segunda no dia 23 deste mês”, explicou.
Leia também: OMS confirma mais de 41 mil casos de varíola dos macacos no mundo
Tratamento
Como forma de tratamento, o cão está usando um shampoo específico, além de medicamento corticoide. Os banhos devem ser dados de cinco em cinco dias.
O contato do animal com o dono é feito com o uso de luvas e máscaras, para dar banho, colocar comida e limpar. O rapaz também envia fotos para a veterinária que acompanha o caso dele.
No dia 5 de setembro, a profissional irá realizar um atendimento presencial para verificar a situação do cachorro.
